O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioecônimicos (DIEESE) divulgou nesta quarta-feira (7/11) o estudo em que mostra qual o valor deveria ser o salário mínimo em outubro deste ano, que atualmente é de R$ 954,00 mas deveria ser R$ 3.783,39 reais.
A pesquisa feita mensalmente pelo Dieese e leva em consideração o Inciso quarto do artigo 7º da Constituição da República Federal do Brasil (CF) que garante ao trabalhador receber o salário mínimo capaz de satisfazer nove necedades básicas: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
A Supervisora técnica do Dieese em Goiás, Leila Brito afirmou ao Portal Dia Online que a pesquisa leva em consideração os itens da cesta básica, que durante o ano e o mês de outubro ficou mais cara, em 16 dos 18 Estados onde a pesquisa foi feita.
Valor do salário mínimo é insuficiente
“A pesquisa mostrou que o valor atual é insuficiente para proporcionar ao pai de família, todas as necessidades básicas previstas na constituição federal”, afirma a supervisora.
O seu valor no mês de outubro deveria ser de R$ 3.783,39 ou seja quase quatro vezes maior do que o valor atual, para poder suprir todos os itens para uma família de quatro pessoa.
Durante a pesquisa a maior alta registrada foi na cidade de Fortaleza (CE) onde a cesta básica teve um aumento de 7,15%. Porém, o preço mais caro encontrado foi em Florianópolis (SC) onde ela custa cerca de R$ 450,35.
Goiânia
Na capital do Estado de Goiás os produtos que compõe a cesta básica, contribuíram para uma alta de 1,02% em relação ao mês de setembro. Com o reajuste a cesta na capital de Goiás passou a custar cerca de R$ 357,72.
Mesmo com o aumento no preço dos produtos que compõe a cesta, dos 18 Estados pesquisados, Goiânia ficou com o sétimo menor valor registrado pelo Dieese.