Duas toneladas e meia de carnes impróprias para consumo foram apreendidas pelo Procon Goiânia, durante a primeira fase da Operação Fim de Ano deflagrada pelo órgão. As carnes foram apreendidas em diversos supermercados, hipermercados e empórios da capital. Entre os produtos estão bovinos, suínos e frango. Além das carnes também foram apreendidos enlatados vencidos.
De acordo com as informações divulgadas pelo Procon Goiânia, foram vistoriados mais de 42 estabelecimentos desde o último dia 29/10. Todo material apreendido estava fora dos padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária de armazenamento, tais como temperatura e higiene, e sem as informações obrigatórias para o consumidor, como data de validade e origem do produto.
O Superintendente do Procon Goiânia afirmou ao Portal Dia Online que a operação se encerra no final do mês e que a vistoria está prevista em mais 400 estabelecimentos na capital.
“É preciso retirar esses produtos do Mercado, porque está chegando o final do ano e o consumidor tem que comprar um produto de qualidade”, afirma o superintendente.
O titular da pasta conta também que a maioria dos supermercados e hipermercados onde os produtos foram apreendidos é de grandes estabelecimentos, reconhecidos nacionalmente.
Para o superintendente “a ganância pelo lucro é o que faz com que grandes supermercados adotem esse procedimento, pois eles acreditam que não vai dar em nada, acha que o Procon não vai investigar e acaba dando nisso”.
Carnes foram encontradas com moscas mortas dentro do congelador
Segundo as informações publicadas pelo Procon Goiânia, os fiscais visitaram comércios que tinham carnes estragadas e durante as vistorias nos estabelecimentos, os fiscais encontraram freezers que além das carnes, tinham moscas mortas congeladas com o produto.
A operação foi deflagrada a partir de denúncias que o órgão recebeu sobre as irregularidades nos estabelecimentos. O material divulgado até o momento dá conta de que todos os supermercados, hipermercados e empórios, além de vender material impróprio, também tinham situação irregular junto ao Procon Goiânia.
De acordo com o órgão, os estabelecimentos tem até 10 dias para apresentar sua defesa, e caso sejam condenados, os donos desses comércios podem pagar multa que varia de R$ 640 a R$ 9 milhões de reais.
Os produtos apreendidos serão descartados no Aterro Sanitário de Goiânia.