A nota enviada anteriormente continha um erro no primeiro parágrafo. Na verdade, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo, e não nas oitavas. Segue a versão corrigida:
O técnico Tite admitiu nesta segunda-feira que cometeu erros na seleção brasileira. Sem ser mais específico, o treinador que assumiu a equipe em 2016 e a levou às quartas de final da Copa do Mundo deste ano comentou que teve falhas ao longo deste processo, mas não sem tentar corrigi-las.
“Eu errei e vou continuar errando, sou ser humano. Mas quando há diagnóstico de erro, observação de ideias que podem ser melhoradas, isso vai acontecer. Tenho outros erros e defeitos, mas este, de insistir no erro, não”, declarou em entrevista à ESPN Brasil.
Tite considerou que uma das maiores dificuldades de treinar o Brasil é em relação à bola parada. Segundo ele, o período disponível para trabalho no clube faz com que os treinos defensivos de cobranças de falta e escanteio estejam mais presentes na rotina, enquanto na seleção o tempo é mais escasso.
“Um dos maiores desafios é a bola parada. Na equipe, tem tempo para trabalhar. A marcação setorizada sempre te dá tempo de cobertura. Na individual, o erro é mortal. É preciso aprimorar mecanismos, enriquecer em pouco tempo, o que é complicado”, avaliou.
Ciente dos erros que cometeu, Tite quer aprimorar o trabalho até a Copa América de 2019, que será disputada no meio do ano que vem no Brasil. Apesar de contar com o respaldo da CBF e de ter renovado o contrato após a Copa do Mundo, o treinador sabe que bons resultados são fundamentais para mantê-lo no cargo até o próximo Mundial, em 2022, no Catar.
“Há a necessidade de vencer a Copa América, sabemos que não é contrato que segura técnico. Ele (treinador) só vai chegar lá na frente com vitórias, e tenho consciência disso”, comentou Tite, que ainda cravou: “O máximo da carreira de um técnico é comandar a seleção brasileira”.