O adolescente Kesly Madria Alves Pina, de 13 anos, que teve 80% do corpo queimado em um incêndio na casa onde morava, no município de Vila Propício, interior do Estado, não resistiu às graves queimaduras e veio a óbito neste sábado (3/11). Ele estava internado desde ontem (2/11) no Hugol, em Goiânia.
De acordo com informações da Polícia Civil de Goianésia, que investiga o ocorrido, a residência onde Kesly, que possuía deficiência mental e motora, morava, pegou fogo depois que uma centelha de fogo atingiu o quarto do menino enquanto uma parente dele, de 18 anos, usava um maçarico para queimar teias de aranha nos cômodos.
Após eliminar as teias do quarto do adolescente, ela foi para outro cômodo. Logo depois, percebeu as chamas e pediu ajuda a vizinhos.
O caso aconteceu no fim da manhã de sexta-feira (2/11). Ainda de acordo com a Polícia Civil, tudo indica que se tratou de um acidente.
Quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local, o fogo já havia sido controlado. Conforme a corporação, o quarto ficou parcialmente queimado. As chamas atingiram e estragaram colchões, inclusivo o do adolescente, móveis e o telhado.
Os bombeiros chegaram a socorrer o adolescente que, segundo eles, vivia acamado. Eles encaminharam o menino ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O falecimento de Kesly foi confirmado pelo hospital no começo da tarde deste sábado.
Investigação
O caso é investigado pela equipe da Polícia Civil de Goianésia, que também é responsável por Vila Propício, cidade localizada a 66 km de distância. Segundo o relato da jovem aos policiais, ela acredita que uma faísca caiu no colchão enquanto ela queimava as teias de aranha e originou as chamas.
A polícia acredita que o incêndio foi acidental. Na próxima semana devem ser ouvidos familiares e vizinhos da família.