Com quatro finais garantidas no Mundial de Doha, o Brasil se manteve na elite da ginástica internacional. Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt classificaram a equipe nacional entre as oito melhores do mundo.
A sexta colocação obtida nesta sexta-feira igualou o melhor resultado brasileiro, alcançado no Mundial de 2014 e na Olimpíada do Rio, em 2016. Com 246,961 pontos, o Brasil só ficou atrás do Top 5 que domina a modalidade entre os homens: Rússia (258,402), China (257,836), Japão (253,312), Estados Unidos (250,362) e Grã-Bretanha (249,836).
O Top 8 ficou completo com Holanda e Suíça. A disputa das medalhas será nesta segunda-feira, a partir das 10h (horário de Brasília). As três primeiras equipes garantem vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. O Top 24 em Doha briga por nove postos no Mundial de 2019, em Stuttgart, na Alemanha.
Campeão olímpico em Londres-2012, Zanetti, recuperado de uma lesão no bíceps direito, foi o segundo colocado nas argolas, com 15,033 pontos. Ele só ficou atrás do grego Eleftherios Petrounias (15,266). A final vai ser na próxima sexta.
Caio foi às disputas por medalhas no salto e no individual geral. Finalista do individual geral no Mundial do ano passado, o atleta, de 25 anos, somou 82,331 pontos, ficando na 11ª colocação, superando uma queda no cavalo. Caio acabou na nona colocação, pois China e Rússia classificaram três atletas, mas existe um limite de dois atletas por país nas finais.
Caio também se classificou no salto, com a média de 14,583 pontos, na sexta colocação, à frente do atual campeão mundial, o japonês Kenzo Shirai (14,566). O norte-coreano Ri Se Gwang, campeão olímpico, liderou com 14,966.
A equipe feminina disputa a classificatória de Doha no domingo, às 8 horas (de Brasília).