A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) deflagrou na última terça-feira (22/10) a Operação Occidendum que desarticulou uma associação criminosa suspeita de participar de assassinatos nas cidades de Guapó e Aragoiânia, em Goiás, apenas em 2018.
Os resultados da operação foram apresentados durante uma coletiva na sede da delegacia de Guapó. O delegado Arthur Fleury que os policiais cumpriram 14 mandados: quatro de prisão temporária e outros sete de prisão preventiva.
Foram cumpridos ainda três mandados de busca e apreensão. A operação cumpriu as ordens de prisão nas cidades de Guapó, Aragoiânia, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
Grupo tem ligação com pelo menos dois homicídios na região
Segundo o delegado responsável pelas prisões, os suspeitos presos na última segunda-feira (22/10) estão ligados a pelo menos dois homicídios, em Guapó e o outro em Aragoiânia. Arthur Fleury revelou ao Portal Dia Online que o grupo está ligado a estes dois assassinatos. O delgado contou que “essa foi a primeira fase da operação e ainda não foi finalizada. O número de casos em que o grupo está envolvido pode aumentar”.
Entre os homicídios investigados durante a operação da PC, estão o de Natanel Dos Santos Rodrigues, de 22 anos, que era entregador de uma lanchonete, em Guapó. Natanel foi atingido por quatro tiros durante uma entrega em seu trabalho. De acordo com as investigações, a vítima tinha envolvimento com tráfico de drogas e foi morta por disputa de território.
O outro assassinato em que o grupo tem ligação é o de Isaías Paulo dos Santos Santana, de 26 anos, que desapareceu no dia (23/04). O o corpo de Isaías só foi encontrado apenas no dia (05/05). Segundo as informações divulgadas assim como Natanael, Isaías também tinha envolvimento com o tráfico de drogas e foi morto a pauladas.
Durante o cumprimento dos mandados o delegado Arthur Fleury, foi surpreendido ao chegar em uma casa no Setor Oeste, em Goiânia e encontrar um dos integrantes do grupo paraplégico, em uma cadeira de rodas e usando fraldas geriátricas. O delegado concluiu ao dizer “como vou prender uma pessoa nessa situação e que a criminalidade não escolhe classe social”.