A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), através de comissão integrada por procuradores da Casa, definiu o Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES) como banca responsável pelo concurso que será aberto para preenchimento de 80 vagas no quadro efetivo do órgão legislativo. A contratação do instituto foi feita com dispensa de licitação.
A empresa escolhida passou pelo crivo de três procuradores da Comissão de Licitações e do presidente da Alego, José Vitti.
A contratação do IADES foi feita sem licitação, por meio de dispensa do documento. De acordo com um dos membros da comissão responsável pela escolha da empresa, que falou à reportagem do Dia Online, esse módulo de contratação ocorre dentro dos trâmites legais. “Esse [a dispensa de licitação] é um procedimento legal, que está previsto na Lei Estadual. Ela passou por toda a assessoria da casa antes de ser aprovada”, explica.
Quanto à escolha da empresa, a procuradora afirmou que o principal critério que efetivou a contratação foi o preenchimento dos quesitos necessários por parte do instituto. “Fizemos uma avaliação, e recebemos toda a documentação, certidões negativas, atestando que a empresa está apta para realizar o concurso. Não temos nenhuma dúvida da idoneidade da empresa contratada, e temos certeza que o concurso será um sucesso”, declara.
Questionada se a escolha do IADES, e não do Centro de Seleção da UFG, empresa que normalmente realiza os concursos dos órgãos públicos goianos, como a Câmara Municipal de Goiânia e a Alego, se daria em razão dos problemas relatados no concurso da Câmara, executado pela empresa descartada, a procuradora alegou não haver nenhuma relação.
Sobre a divulgação do edital do concurso, a procuradora informou ainda não haver uma data definida. As vagas do concurso da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás foram definidas no projeto base elaborado pela comissão interna responsável. José Vitti autorizou o aumento do quantitativo de vagas de 59 para 80 para o próximo certame.
Empresa escolhida pela Assembleia Legislativa de Goiás foi desclassificada em concurso da PMDF
O IADES, instituto definido para a realização da concurso da Alego, havia sido desclassificado no processo de escolha da banca organizadora do concurso da Polícia Militar do Distrito Federal, em 2017
O documento informando da desclassificação foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) no dia 1º de março de 2017.
Segundo a publicação, a organizadora foi desclassificada, uma vez que não atende aos requisitos especificados no Edital de Chamamento Público, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 232, de 12 de dezembro de 2016, tendo apresentado documentação de Atestado de Capacidade Técnica em desacordo com o Projeto Básico.
Entretanto, após análise das propostas, o Comandante-Geral resolveu manter a desclassificação de outra empresa que concorria no processo de seleção, o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE), uma vez que não atendia aos requisitos especificados no Edital de Chamamento Público, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nº 11, de 16 de janeiro de 2017, tendo apresentado documentação de Atestados de Capacidade Técnica em desacordo com o Projeto Básico.
Com a desclassificação do IBADE, o IADES foi habilitado, tornando-se a única organizadora, desta vez, classificada e pontuada.