A jovem Bruna Lorrany da Conceição, de 23 anos, baleada dentro de casa supostamente pelo namorada da amiga, morreu dois dias após receber alta do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). O crime aconteceu no último dia (6/10) quando Bruna estava dentro de sua residência e o suspeito efetuou vários disparos que atingiram o abdômen e tórax da vítima. A jovem chegou a ser encaminhada para o hospital e recebeu alta três dias depois de dar entrada na unidade, mas, não resistiu aos ferimentos morreu no sábado a tarde (13/10).
O caso vai ser investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH) e as investigações serão comandadas pelo delegado Rogério Bicalho.
Principal suspeito de atirar na dona de casa é o namorado de uma amiga
Segundo o delegado, o principal suspeito do crime é o namorado de uma amiga com quem Bruna morava, que não teve o nome divulgado para não prejudicar as investigações. Ainda conforme Bicalho, o suspeito ainda não foi preso.
Bicalho contou que existem informações de que Bruna teria contado a família que o autor dos disparos é o namorado de sua amiga. Todavia, o delegado disse que “nós vamos ouvir os familiares da vítima, vizinhos, testemunhas e a amiga que morava junto com ela que podem contribuir com informações valiosas sobre caso”.
Em nota divulgada pelo HUGO, o hospital afirmou que Bruna deu entrada no dia 7 com ferimentos por armas de fogo. A nota do hospital informa também que o HUGO encaminhou Bruna para o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr.Henrique Santillo (CRER) e orientou a paciente a agendar um retorno, mas ela não agendou a consulta.
Confira na íntegra a nota do Hugo
“O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) informa que Bruna Lorrany da Conceição foi admitida no dia 7 de outubro, após perfurações por arma de fogo (PAF), em estado regular, orientada, consciente e respirando de forma espontânea. Os ferimentos já lhe causavam paraplegia dos membros inferiores. Internada em um leito de enfermaria, foi acompanhada por equipes médicas dos serviços de Coluna e Cirurgia Geral, que definiram tratamento não cirúrgico.
Durante período de internação, paciente permaneceu clinicamente estável e, conforme relato de Bruna Lorrany descrito em seu prontuário, não apresentava náuseas ou vômitos, nem dor torácica e aceitava bem a dieta. Visto que a paciente estava em bom estado clínico e apresentava lesão medular causada por PAF, recebeu alta hospitalar e foi direcionada para o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) para reabilitação. Bruna Lorrany foi orientada a agendar retorno (que deve ser feito no momento em que o paciente deixa o Hugo) para 15 dias após a alta, para acompanhamento ambulatorial, mas a consulta não foi agendada.”