Angelina Ferreira Rodrigues, de 40 anos, investigada pelo assassinato de Mara Cristina Ribeiro da Silva, de 21 anos, grávida de oito meses, confessou à Polícia Civil que amarrou a gestante em uma árvore e retirou o bebê enquanto ela ainda estava viva; em seguida Mara foi morta enforcada com um arame. O crime ocorreu na última segunda-feira (15/10), em João Pinheiro, em Minas Gerais. O corpo da mulher foi encontrado ontem, 16 de outubro, próximo a BR-040.
Mara estava desaparecida desde segunda-feira, quando saiu de casa acompanhada de Angelina, que residia com ela há alguns dias. Ainda na segunda, Angelina deu entrada no Hospital Municipal de João Pinheiro com uma bebê recém-nascida, mas se recusou ser atendia por um obstetra. Desconfiados, os funcionários acionaram a Polícia. A mulher confessou o crime no local.
Grávida é amarrada em árvore e tem bebê retirado
Juntamente com o companheiro, Roberto Gomes de Souza, de 57 anos, Angelina contou à polícia que atraiu Mara até o local do crime, onde a dopou com álcool, amarrou em um tronco de árvore, a estrangulou com o fio de metal e retirou o bebê da barriga da mulher enquanto ela ainda estava viva, utilizando uma faca de cozinha. Em depoimento, Roberto de diz inocente e confirmou que a mulher agiu sozinha.
As investigações apontam que Angelina queria roubar a criança e criar como se fosse filha dela, uma vez que, desde de setembro, simulava uma gravidez nas redes sociais. A mulher foi submetida a exames que comprovaram não existir gravidez.
Eles responderão por homicídio qualificado e por dar parto alheio como próprio. Se condenados, o casal pode pegar até 30 anos de prisão. Angelina e Roberto já foram encaminhados para unidades do Sistema Prisional de Minas Gerais.
Segundo informações da Polícia Civil de MG, a recém-nascida foi atendida no Hospital Municipal de João Pinheiro e em seguida transferida para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas.