Edinéia Cordeiro Vieira, de 36 anos, foi encontrada morta com o corpo em estado avançado de decomposição, dentro de casa na noite da última segunda-feira (15/10) na cidade de Goianira, Região Metropolitana da capital.
A Polícia Militar (PM) esteve no local, já que os vizinhos não viam Edinéia há pelo menos quatro dias e estavam sentindo um mal cheiro vindo da casa em que ela morava.
De acordo com as informações repassadas, um dos vizinhos subiu em cima do muro da casa da mulher e notou que a residência estava trancada e o odor estava mais intenso.
A corporação disse ao Portal Dia Online que chegou ao local e encontrou a casa trancada, os policiais então arrobaram a porta e ao entrar na residência encontraram Edinéia deitada na cama e sem roupa, com marcas de enforcamento no pescoço.
Ex-namorado é suspeito do crime
Ainda conforme as informações repassadas pela polícia, Edinéia teria comparecido à delegacia para registrar que estava sendo ameaçada de morte pelo ex-namorado, Junior Vieira de Souza, que foi detido pela polícia para prestar depoimentos sobre as denúncias da ex-namorada. A última ameaça de Junior feita na última terça-feira (9/10) e registrada por Edinéia pela PM.
Os policiais que estiveram na ocorrência chamaram o Instituto Médico Legal (IML) e a perícia para analisar o corpo da vítima, constatando na manhã desta terça-feira (16/10) que Ednéia foi morta por estrangulamento com fratura no pescoço. Em posse dessas informações o delegado Bruno Costa da Delegacia da Polícia Civil de Goianira, pediu a prisão preventiva do principal suspeito o ex-namorado da vítima, Junior Vieira, que estava planejando fugir para Roraima.
O delegado afirmou também que o Junior foi interrogado e negou todas as acusações. Como as investigações tratam de um um feminicídio, Bruno Costa, afirmou que só irá se pronunciar sobre o caso quando o inquérito estiver concluído.