Ninguém consegue explicar muito bem o que aconteceu na madrugada do último sábado (13/10), quando o procurado pela polícia, o vigilante Wallas Gomes de Lima, atirou no colega de trabalho, o porteiro Guilherme Alves Pereira, de 22 anos, em Itumbiara, interior de Goiás.
Desde o crime, o delegado titular da 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil, em Itumbiara, Ricardo Chueire, tenta capturar o vigilante e, com informações que já conseguiu apurar, concluir o inquérito policial.
Como o suspeito conseguiu fugir do flagrante, o delegado pediu a prisão preventiva dele que baleou a vítima com três tiros.
Imagens de câmera de segurança, diz o delegado, mostram que Wallas mandou Guilherme levantar as mãos e virar de costas, antes de atingi-lo, primeiramente, com um tiro na cabeça. Guilherme caiu, mesmo assim foi baleado outras duas vezes.
Depois de deixar a arma em um armário, o vigilante, que estava no período de experiência na empresa – o porteiro trabalhava há um ano -, desapareceu.
Crime banal: Vigilante mata a sangue frio colega em Itumbiara
Conforme o delegado Ricardo Chueire, o crime foi desencadeado por uma briga banal. As imagens obtidas pela Polícia Civil mostram o vigilante Wallas tentando acertar uma bolinha de papel no lixo. Como o vigilante errou o cesto, o porteiro e o segurança iniciam a confusão.
O porteiro é obrigado a levantar-se, ficar de costas, quando é baleado. O delegado conta, ainda, que no momento do crime havia outro vigilante condomínio residencial, mas não conseguiu fazer nada porque teria ficado em choque.
“Deus abençoe que a Polícia solucione o caso. Aguardamos a Justiça divina porque a do homem a gente não consegue prever”, lamenta o tio do porteiro, Ricardo Alves, enquanto o corpo de Guilherme era velado por familiares e amigos que foram ao local se despedir do jovem.
Ninguém ali conseguia entender como, um jovem cheio de sonhos, pudesse ter morrido por tão pouco.