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Entretenimento

Aguinaldo Silva fala de sua volta ao realismo fantástico em 'O Sétimo Guardião'

Estadão Conteúdo
14/10/2018, 07h10

Aguinaldo Silva é uma figura doce, de fala tranquila e riso fácil. Pernambucano de Carpina, foi repórter policial, mas se consagrou como novelista. Faz parte do primeiro time de autores da Globo. Quando um trabalho novo do autor não está no ar, não raro, uma novela sua é reprisada na TV, como ocorreu com Senhora do Destino, que bateu recorde de audiência à tarde ao ser reexibida no Vale a Pena Ver de Novo, e com A Indomada, que pode ser revista atualmente no canal Viva. Agora, Aguinaldo se dedica a um novo folhetim, O Sétimo Guardião, próxima trama das 9, prevista para estrear no dia 12 de novembro.

A novela marca a volta de Aguinaldo ao realismo fantástico, gênero que lhe rendeu sucessos na TV, como Roque Santeiro, Pedra Sobre Pedra e a própria A Indomada. Em O Sétimo Guardião, ele retorna ao universo mágico com aquela localização geográfica já lendária em sua obra, que abrange as cidades fictícias (e só aparentemente pacatas) de Greenville, Tubiacanga e Serro Azul. A novidade agora é que Serro Azul, até então só citada em suas tramas, será cenário da nova novela.

A história gira em torno de um segredo escondido na fonte da cidade e guardado com devoção por sete guardiões: Eurico (Dan Stulbach), Machado (Milhem Cortaz), Ondina (Ana Beatriz Nogueira), Egídio (Antônio Calloni), Milu (Zezé Polessa), Feliciano (Leopoldo Pacheco) e Aranha (Paulo Rocha).

À beira da morte, o guardião-mor Egídio precisará ser substituído e seu gato, Léon, sai em busca de seu sucessor. Xodó da trama – e do elenco -, Léon (vivido por quatro gatos da raça Bombay, única que consegue ser adestrada) chega a São Paulo e escolherá Gabriel (Bruno Gagliasso), filho que Egídio não sabe existir, fruto de seu relacionamento com Valentina, interpretada por Lilia Cabral – e que promete ocupar o posto das grandes vilãs de Aguinaldo, como Nazaré Tedesco e Tereza Cristina.

O elenco conta ainda com nomes como Marina Ruy Barbosa e Tony Ramos.

Morando há três anos no bairro de Higienópolis, em São Paulo, Aguinaldo recebeu o jornal O Estado de S. Paulo na Casa Aguinaldo Silva de Artes, que ele inaugurou em abril, na Vila Buarque.

Além dos cursos livres de interpretação e de oficinas de roteiro, o espaço tem um teatro com 100 lugares. Ali, naquela sala intimista, o autor de 75 anos falou sobre sua nova novela, a polêmica envolvendo o ex-aluno de uma de suas materclasses, Silvio Cerceau, que reivindicou os direitos autorais de O Sétimo Guardião, e sobre sua vida – e negócios – em Portugal.

O Sétimo Guardião marca sua volta ao realismo fantástico. É um gênero mais popular na literatura, no cinema e menos na TV? É a percepção que você tem?

Sim, a TV é mais “realista” e, de certa forma, quem quebrou esse realismo foi o Dias Gomes. Como eu nasci no interior do Nordeste, numa cidade onde tem todas essas lendas absurdas, essas histórias de Mulher de Branco, eu tinha isso no meu imaginário. Quando me chamaram para fazer Roque Santeiro, entrei nesse universo e achei que me movimentava bem nisso. Fiz uma sequência de novelas que fizeram muito sucesso com essa linguagem. Depois, entrei meio que em crise e resolvi ser um autor realista com Senhora do Destino. Mas agora percebi que a realidade brasileira está tão extremada, que não dá para você repetir isso nas novelas. E esse universo do realismo mágico permite que, ao mesmo tempo que seja crítico em relação à realidade, você saia dela. Então, resolvi voltar a isso.

Então, você fez pensando muito nesse momento em que o Brasil está vivendo?

É, a novela tem alusões a esse momento, mas, ao mesmo tempo, ela transcorre num universo muito particular. Por exemplo, a cidade onde se passa a história não tem telefonia celular. Lá não chega o sinal. Só que, na metade da novela exatamente, chega a telefonia celular, porque a Valentina, personagem da Lilia, põe uma rede lá, porque diz que não pode ficar sem celular. Levamos 20 anos para chegar a essa revolução digital na qual a gente vive hoje, e nessa cidade isso acontece em um dia. As pessoas que não tinham internet e, de repente, se veem num mundo novo e essa cidade tem um grande segredo que precisa ser guardado. Só que, nesse novo mundo, não existe segredo.

E sempre ouvimos falar de Serro Azul nas suas novelas e nunca a vimos. Vamos ver agora…

Sim, e agora é o contrário, as pessoas vão a Greenville, a Tubiacanga, e eu trouxe personagens, por exemplo, o Ypiranga e a Scarlet, que eram de A Indomada, vividos novamente por Paulo Betti e Luiza Tomé. Mas teve um problema sério, porque o Paulo Betti foi escalado para a outra novela. Então, vou ter que tirar os dois a certa altura.

A personagem Valentina já tem até Instagram, com suas frases ácidas. Quem criou esse perfil?

É um jornalista que está fazendo. Valentina talvez seja meu personagem mais extremado, porque, neste momento em que as coisas estão meio complicadas, você não pode falar tanta coisa, ela fala tudo. Ela pode, porque é a vilã. Se fosse personagem do bem, não podia.

Você tinha anunciado a volta da Nazaré Tedesco na novela, mas Renata Sorrah pediu para deixar a personagem quietinha. Você ficou chateado?

Não, pelo contrário, achei que ela estava certa. Acho que trazer a Nazaré de volta, sem que ela tivesse o mesmo impacto que teve na outra novela, seria um erro. Os elementos que eu já tinha para o personagem, usei na trans. Porque eu também estava muito incomodado com essa coisa de trans nas novelas ser sempre muito certinho, muito bem-comportado. Acho que, quando você passa por uma transformação tão extrema, você não pode depois ficar tímido, tem que botar para quebrar. Então, eu queria fazer um personagem trans assim.

A trans que é interpretada pela Nany People?

Sim, mas que eu queria que fosse a Renata (Sorrah).

Mas entrou a questão que dizem hoje do lugar da fala, queriam que você colocasse uma trans, não?

Sim, aí falei para o Papinha (o diretor Rogério Gomes): tudo bem, me arranja uma trans que seja tão boa atriz como Renata Sorrah. Estava certo que ele não ia arranjar. Não conhecia a Nany, só ouvia falar. O Papinha me mandou um teste, vi e achei sensacional. Perguntei quem era. Ele disse que era a Nany. Falei: já está escolhida.

Queria falar com você também sobre o fato de ex-alunos de sua masterclass terem reivindicado autoria dessa história da novela.

Na verdade, ninguém reivindicou. O que houve foi uma sequência de idas de algumas pessoas que nunca foram identificadas ao que eu chamo de baixa mídia, que são os pequenos blogs e sites, mas nunca apareceu ninguém que protestasse oficialmente.

A não ser o Silvio (Cerceau)?

Pois é, e eu que estou processando ele, porque ele assinou um contrato que tinha uma cláusula de confiabilidade. Mas esse caso está na Justiça e nem posso falar sobre isso.

Nessa master, vocês chegaram então a falar desse universo do Sétimo Guardião?

Sim, tinham elementos, porque era uma novela que eu pretendia fazer. Então, fomos falando sobre isso ao longo da master, partindo de mim para eles, o tempo inteiro. A teoria eu passo na prática, eu incentivo os alunos a desenvolver certos temas que eu coloco. O desenvolvimento deles é ou não aprovado por mim. Eu já fiz uma masterclass em Portugal, quatro aqui, estou fazendo a quinta aqui, e nunca houve nenhum problema, porque os alunos sabem qual é a função deles ali e, além disso, assinam toda a documentação legal que libera o material para mim. O Silvio foi o único.

Li que os nomes desses alunos iam aparecer nos créditos da novela. É verdade?

Não sei exatamente… Quando fiz Fina Estampa, foi o mesmo sistema, foi uma sinopse que a gente trabalhou. A Globo, que não era obrigada a fazer isso, nos créditos finais do primeiro capítulo, citou o nome dessas pessoas como participantes da minha masterclass da qual saiu a sinopse. Presumo que isso vai acontecer também agora.

Sua vida está dividida entre Rio, São Paulo e Lisboa. Você pensa em ficar mais tempo em Portugal em algum momento?

Tenho negócios lá, tenho hotel, dois restaurantes (em Óbidos). Já sou português. Mas acho que um escritor não pode se afastar (de seu país). Você fica estrangeiro em sua própria obra.

Você também tem um hostel lá, certo?

Sim, em frente ao meu hotel, tinha uma casa enorme e os donos a colocaram à venda, e percebi que corria o risco de alguém abrir um pequeno hotel na frente do meu. Para evitar isso, comprei e fiz o hostel. Não tem hostel dentro das muralhas, a garotada fica durante o dia ali, mas depois sai. Decidi fazer lá dentro. Fica lotado todo dia.

Pensa em investir em mais negócios lá?

(pausa) Não, eu queria ter uma quinta para fabricar vinhos, mas me disseram que as videiras precisariam de, pelo menos, 6 anos para dar fruto. Não posso mais esperar 6 anos. Sabe aquela porta onde está escrito saída e tem uma fila? Já estou nessa fila (risos).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Goiás

Polícia procura vigilante suspeito de matar porteiro em Itumbiara

Segundo delegado, crime foi provocado por causa de uma bolinha de papel jogada no chão.
Yago Sales
14/10/2018, 08h44
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Vigilante Wallas Gomes de Lima, foragido da polícia.

Ninguém consegue explicar muito bem  o que aconteceu na madrugada do último sábado (13/10), quando o procurado pela polícia, o vigilante Wallas Gomes de Lima, atirou no colega de trabalho, o porteiro Guilherme Alves Pereira, de 22 anos, em Itumbiara, interior de Goiás.

Desde o crime, o delegado titular da 6ª Delegacia Regional da Polícia Civil, em Itumbiara, Ricardo Chueire, tenta capturar o vigilante e, com informações que já conseguiu apurar, concluir o inquérito policial.

Como o suspeito conseguiu fugir do flagrante, o delegado pediu a prisão preventiva dele que baleou a vítima com três tiros.

Imagens de câmera de segurança, diz o delegado, mostram que Wallas mandou Guilherme levantar as mãos e virar de costas, antes de atingi-lo, primeiramente, com um tiro na cabeça. Guilherme caiu, mesmo assim foi baleado outras duas vezes.

Depois de deixar a arma em um armário, o vigilante, que estava no período de experiência na empresa – o porteiro trabalhava há um ano -, desapareceu.

Crime banal: Vigilante mata a sangue frio colega em Itumbiara

Conforme o delegado Ricardo Chueire, o crime foi desencadeado por uma briga banal. As imagens obtidas pela Polícia Civil mostram o vigilante Wallas tentando acertar uma bolinha de papel no lixo. Como o vigilante errou o cesto, o porteiro e o segurança iniciam a confusão.

O porteiro é obrigado a levantar-se, ficar de costas, quando é baleado. O delegado conta, ainda, que no momento do crime havia outro vigilante condomínio residencial, mas não conseguiu fazer nada porque teria ficado em choque.

“Deus abençoe que a Polícia solucione o caso. Aguardamos a Justiça divina porque a do homem a gente não consegue prever”, lamenta o tio do porteiro, Ricardo Alves, enquanto o corpo de Guilherme era velado por familiares e amigos que foram ao local se despedir do jovem.

Ninguém ali conseguia entender como, um jovem cheio de sonhos, pudesse ter morrido por tão pouco.

Via: G1 
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Goiás

Paraense vence sozinho Mega-Sena e vai receber R$ 27 milhões

Com o dinheiro, ganhador poderá comprar frota de 180 carros de luxo ou adquirir 33 imóveis no valor de R$ 800 mil.
Yago Sales
14/10/2018, 10h30
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Um apostador de Marabá, no Pará, acertou sozinho o concurso 2.087 da Mega-Sena e vai receber um prêmio de R$ 27 milhões.

Ele acertou as dezenas 02,18,19,23,34 e 53 sorteadas nesse sábado (13) em Joaçaba (SC). A quina teve 52 apostas ganhadoras e pagou prêmio de R$ 41.598,96 a cada uma.

Com dinheiro, ganhador poderá comprar frota de 180 carros de luxo ou adquirir 33 imóveis no valor de R$ 800 mil.

A quadra teve 4.898 apostas ganhadoras e pagou prêmio de R$ 630,91 a cada uma.

De acordo com a Caixa, o próximo sorteio da Mega-Sena está marcado para o dia 17 de outubro, com prêmio estimado em R$ 2,5 milhões.

Dicas de como ganhar na Mega-Sena

1) As dezenas 01, 02, 03, 11, 22, 44, 55, 48 e 57 saem pouco.

2) Não jogue números seguidos.

3) Não jogue em números que estejam na mesma linha vertical.

4) Divida a cartela em quatro quadrantes e distribua seu jogo entre eles.

5) Prefira apenas um cartão com mais de seis dezenas do que vários cartões de seis dezenas.

No site da Caixa Econômica Federal, algumas dicas:

Como jogar

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para realizar o sonho de ser o próximo milionário, você deve marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Sorteios

Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados.

Apostas

A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do país.

Premiação

O prêmio bruto corresponde a 43,35% da arrecadação. Dessa porcentagem:

35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (Sena);

19% entre os acertadores de 5 números (Quina);

19% entre os acertadores de 4 números (Quadra);

22% ficam acumulados e são distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5.

5% ficam acumulados para a primeira faixa – sena – do último concurso do ano de final 0 ou 5 (Mega da Virada).

Via: Agência Brasil 
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Goiás

"Um marco", diz delegado que coordenou equipe que prendeu Serial Killer

Há quatro anos a Polícia Civil do Estado de Goiás prendia Tiago Henrique Gomes da Rocha, o Serial Killer de Goiânia.
Dia Online
14/10/2018, 11h25
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Tiago Henrique Gomes da Rocha, o Serial Killer de Goiânia

Há quatro anos, no dia 14 de outubro de 2014, a Polícia Civil de Goiás concluía uma das mais complexas e amplas investigações de sua história: era capturado o Serial Killer, Tiago Henrique Gomes da Rocha.

A seguir, leia na íntegra uma entrevista do coordenador desse trabalho, o delegado de polícia Deusny Aparecido, superintendente de Polícia Judiciária à época. Ele revela detalhes importantes e momentos marcantes da formação da força-tarefa destinada a investigar a onda de assassinatos na região da Grande Goiânia e os desdobramentos da ação.

"Um marco", diz delegado que coordenou equipe que prendeu Serial Killer
Deusny Aparecido, coordenador de equipe que prendeu o criminoso. Foto: PC

1) O senhor coordenou a investigação mais complexa da história da PCGO. O que o senhor sentiu ao receber essa responsabilidade?

Delegado Deusny: Na verdade a responsabilidade já era minha de forma genérica, porque, à época, eu era o superintendente de Polícia Judiciária, ou seja: era o responsável pela parte operacional da Polícia Civil. Como tal, eu tinha a responsabilidade pela condução das investigações de polícia judiciária no Estado de Goiás.

De forma específica, essas investigações estavam sob responsabilidade da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), pois os fatos.

À época, é bom lembrar que nada indicava se tratar de uma só pessoa, ou da ação de um serial killer. O que existia eram indícios. Ninguém tinha certeza nenhuma. Eram apenas conjecturas.

Por isso, foi criada a Força-Tarefa, que envolveu outros policiais de outras unidades da Polícia Civil, que não apenas aqueles da Delegacia de Homicídios. Percebemos a necessidade de haver uma estrutura maior e que nos possibilitasse analisar e trabalhar aqueles casos especificamente, para que pudéssemos chegar a uma solução.

À frente da Superintendência de Polícia Judiciária, fomos buscar, em todo o estado, aqueles policiais com perfil para atuar nesse tipo de investigação para integrar essa força-tarefa no mês de agosto de 2014 para investigar especificamente aqueles crimes que estavam ocorrendo em toda a região da Grande Goiânia.

Quando resolvi assumir a coordenação da força-tarefa, é claro que isso foi feito a partir de um grande sacrifício profissional e pessoal, mas eu não podia deixar de realizar aquela missão, tendo em vista o nosso compromisso junto à sociedade e aos parentes das vítimas.

Foi um momento difícil da minha vida, mas que, graças a Deus, com a colaboração de cada um desses setores que foram indicados para a força-tarefa, que se desdobraram e se sacrificaram mas conseguiram chegar ao resultado, conseguimos realizá-lo, claro que, sempre, com Deus à frente para nos guiar e conduzir nessa árdua jornada.

2) Como foi a composição da força-tarefa? O senhor se recorda de quantos policiais civis foram engajados para compô-la?

Aconteceu da seguinte forma: no dia 02 de agosto de 2014, logo após o lamentável assassinato da adolescente Ana Lídia, eu mesmo fui até o local do crime, na companhia do colega da Inteligência e o colega plantonista da Delegacia de Homicídios, além de vários agentes, escrivães e papiloscopistas que trabalhavam conosco. Ao conversar com os familiares da jovem, ficamos muito comovidos.

A partir daquele instante, a nossa percepção foi de que precisávamos de algo a mais, sentimos que a Polícia Civil tinha que dar uma resposta à altura para aquele lamentável crime.

Então, dois dias depois, já iniciamos o dia com a missão estabelecida de formar a força-tarefa para a resolução de todos esses casos. Até então, só existiam conjecturas de que se tratava de um assassino em série.

Então, baixamos uma Portaria criando a força-tarefa. Sabíamos que não podíamos contar apenas com os colegas da Homicídios. Inicialmente, convocamos 70 colegas.

Dentre eles, 16 delegados, 30 agentes de polícia, 20 escrivães e quatro papiloscopistas. Essa foi a primeira composição da força tarefa. Todos abnegados, que vestem acamisa da Polícia Civil e não medem esforços para atender a sociedade.

Nosso sentimento é mais o de dever cumprido

3) A investigação é considerada modelo não só para a polícia judiciária goiana, mas para todo o Brasil. Quais foram os momentos determinantes desse trabalho?

Olha, realmente essa investigação foi um marco. Não dizemos isso com alegria, por conta do preço humano que se pagou para a produção desse resultado. Afinal, foram muitos assassinatos que ocorreram. Nosso sentimento é mais o de dever cumprido. Unimos as forças em nome de um objetivo único, que era fazer cessar aquele número de homicídios.

Foram vários os momentos determinantes, marcantes. O fato que desencadeou essa percepção da necessidade de uma ação diferenciada foi, como já disse, o assassinato da jovem Ana Lídia. A partir daí, e da composição da força-tarefa, o nível de comprometimento foi total, tanto que, ao longo de todo o funcionamento da força-tarefa, nenhuma informação importante para o trabalho investigativo chegou vazar, mesmo com o envolvimento de tantos policiais.

Tudo era tratado em grupo. Compartilhávamos as ideias e avanços. Isso permitiu que informações sensíveis não saíssem do contexto da força-tarefa. Cada colega sentiu o peso e importância da responsabilidade que carregava, e isso marcou muito e positivamente aquela investigação. Foi impressionante a participação de cada um desses setores.

Esse espírito de união e de equipe foi o que trouxe o resultado. Foi o trabalho sem vaidade, sem discórdias, com todos imbuídos na produção do resultado que, afinal, alcançamos.

A cada passo, descoberta, indício formulado, detalhe confirmado, nisso tudo nós sentíamos que estávamos nos aproximando da solução do caso. Mas houve muita pressão, legítima, por parte da imprensa e da sociedade. A cada passo, ficávamos como coração na mão mesmo, apreensivos com a possibilidade de surgir mais uma vítima.

Felizmente, da formação da força-tarefa, no dia 04 de agosto, até a prisão do Tiago, no dia 14 de outubro, não ocorreram mais homicídios. Mas, do dia 11 para o dia 12 de outubro, ou seja, um final de semana antes da prisão, ocorreu uma tentativa de homicídio de autoria dele no Jardim América.

Esse fato foi muito marcante porque, quando ele acionou o gatilho no peito da jovem, ela não disparou. Por duas ou três vezes ele acionou o gatilho, mas a arma falhou.

Serial Killer fez uma oração que os católicos chamam de ‘Maria, passa na frente.

A vítima relatou, nos autos, que, no momento da ação do serial killer, ela fez uma oração que os católicos chamam de “Maria, passa na frente”.

Na segunda-feira, dia 13, esse fato fez com que tomássemos a decisão de realmente tomar as providências para prender o serial killer, porque já tínhamos reunido muitos elementos de informação que poderiam possibilitar a sua captura. Já tínhamos tudo sobre ele, menos a identificação.

Serial Killer foi pego desprevenido

4) No briefing para organizar as equipes que iriam realizar a prisão do Tiago, o senhor afirmou que tinha certeza absoluta de que ele seria preso dentro de poucas horas, o que de fato aconteceu. De onde o senhor acredita que veio essa certeza?

Realmente eu tinha essa certeza, e nesse momento preciso testemunhar que, diante dos 140 colegas que estavam ali, essa certeza vinha da fé. Eu acredito em um Deus Maior.

Quando a Ana Lídia foi assassinada, eu fui a uma igreja, muito consternado com aquela situação. Ao fim da missa, eu procurei o padre e disse a ele: “A Polícia Civil, a sociedade de Goiás precisam da bênção do Senhor Jesus para que a gente possa prender essa pessoa que está praticando esses homicídios”.

Nesse momento, o padre estendeu a mão e abençoou toda a Polícia Civil. A partir daquele momento, eu fui tomado de uma fé muito forte e de uma certeza de que nós conseguiríamos cessar aquela onda de homicídios. Foi essa certeza que me tomou no momento daquele briefing, no dia 14 de outubro de 2014. Eu sabia que, ao sair dali, naquela operação, nós conseguiríamos o resultado.

E a graça que obtivemos foi muito maior. Eu mesmo fiquei surpreso, pois esperava que nós faríamos aquela prisão um, dois dias após o brefing, com equipes se revezando 24 horas por dia de maneira ininterrupta no encalço do criminoso para prendê-lo. Mas a piedade divina e a grande capacidade dos policiais civis.

Estamos com o homem na mão

Cerca de 20 minutos após a saída das equipes, um agente da equipe perspicaz das operações de inteligência me liga e diz: “Deusny, estamos com o homem na mão”. Era a realização de um trabalho conjunto que deu um resultado positivo para todos os que estavam ali. Toda a sociedade precisava daquele resultado.

Foi uma vitoria de todos, inclusive, das famílias das vítimas que clamavam por justiça. Após sua prisão, aquele elemento foi levado para a delegacia especializada e, com o trabalho dos competentíssimos delegados, agentes, escrivães e papiloscopistas, começou a confessar todos os seus crimes, pois os elementos de prova contra ele eram muito fortes.

5) Quatro anos depois desse trabalho, qual é o balanço que o senhor faz da evolução da PCGO como polícia investigativa?

Após esses quatro anos, que realmente foi um divisor de águas, não somente para a Polícia Civil de Goiás mas para todas as polícias judiciárias do país, eu vejo que a Polícia Civil de Goiás vem evoluindo a cada dia.

Ela tem mostrado a cada momento a qualidade e especificidade de seu trabalho e a importância desse trabalho para a sociedade. Nossos servidores tê, a cada ano, se profissionalizado e aprimorado mais.

Hoje, sou muito grato e fico muito feliz com o nível de maturidade e profissionalismo com que a Polícia Civil vem se aprimorando a cada dia se passa. E fico mais feliz ainda de ter participado dessa investigação, junto a esses colegas, que são mais que amigos. São nossos parceiros e nossos irmãos. Nossa busca é uma só: defender essa sociedade tão carente de justiça e de segurança. Um abraço a todos e muito obrigado.

Via: Polícia Civil 
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Goiás

Menores invadem casa, matam neto e baleiam avó em Caldas Novas

A dupla só foi encontrada porque um dos adolescentes deixou o celular cair no local do crime.
Yago Sales
14/10/2018, 13h31
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Dois adolescentes invadiram na madrugada deste domingo (14/10) uma residência no Setor Chácaras Ipanema, em Caldas Novas, e mataram a tiros Genival de Alencar Coelho e baleiam a avó dele, que não foi identificada. Os menores bateram no portão por volta de 3h20, em busca de Genival, que recepcionou os atiradores.

Para o Portal Dia Online, a PM informou que dois adolescentes de 15 anos foram apreendidos suspeitos de participação no crime. A dupla está na Delegacia de Caldas Novas e já foi ouvida pelo delegado plantonista. “Eles ficaram calados”, contou um policial. “O delegado veio aqui apenas para ouvi-los e saiu. Deve voltar mais tarde”, disse.

A dupla só foi encontrada porque um dos adolescentes deixou o celular cair no local do crime.

Idosa baleada em tiroteio em Caldas Novas foi levada ao hospital

A idosa que se feriu no momento em que o neto era executado, foi levada ao Hospital Municipal de Caldas Novas. Quando a reportagem ligou para o hospital, uma mulher informou que não tem autorização para passar informações. Sem passar o contato de assessoria de imprensa, desligou a ligação.

No celular do suspeito que ficou no no local do crime, havia fotografias. Uma das testemunhas, explica PM, identificou pelo menos um deles.

A dupla, então, foi encontrada em um casa, na Rua NC1, no Setor Mansões Recanto da Serra. Desde o momento em que foi identificado o celular, os policiais militar do Grupo de Patrulhamento Tático se dividiram nos bairros em busca dos suspeitos.

Monitorados desde a madrugada, quando acordaram, foram cercados pelos policiais e apreendidos.

Genival tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma de fogo, roubo, homicídio.  Genival também respondia por um latrocínio, cometido quando ele roubou o celular de um jovem.

Existe a suspeita de que os adolescentes foram contratados por um preso do presídio de Caldas Novas ou de Formosa para assassinar Genival.

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