A Delegacia Estadual de Furtos e Roubos de Veículos (DERFRVA) em conjunto com o Instituto de Criminalística (IC) deflagrou na manhã desta quarta-feira (11/10) a Operação Fidúcia, que teve como principal objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de receptação e venda de peças de veículos roubados na Vila Canaã, em Goiânia.
Ao todo participaram da ação 40 policiais civis e foram 4 quatro mandados de prisão e 6 mandados de busca e apreensão durante a operação.
O delegado da DERFRVA, Gustavo Rigo, foi quem conduziu as investigações. Ele explicou para o Portal Dia Oline que o trabalho durou três meses. Os policiais fizeram levantamento em lojas de peças na Vila Canaã, em Goiânia, para identificar os membros da associação criminosa.
Operação Fidúcia prendeu quadrilha que vendia peças roubadas na Vila Canaã
O delegado Gustavo Rigo disse que ao todo foram presas 4 pessoas, dentre elas o dono de uma loja na Vila Canaã identificado como Roberto Pereira Maciel, de 40 anos e três funcionários do estabelecimento que não tiveram os nomes divulgados.
O delegado afirmou que durante as investigações constatou que o dono da loja também era furtado e usou o velho ditado para explicar “ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”, e que os envolvidos vão responder pelo crime de receptação.
O delegado ainda explicou que os envolvidos no crime de receptação “roubavam os veículos, desmontavam e revendiam as peças dos carros”, ou seja, um flagrante de crime de receptação.
Durante as investigações, o delegado informou também que foram encontrados na loja um carro Hyndai I30, que havia sido roubado, uma carcaça de mini frente de um chevrolet Prisma, roubado há pouco menos de um mês, em Goiânia.
Os resultados da operação Fidúcia foram apresentados durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (11/10) no Complexo de Delegacias Especializadas, em Goiânia.
Receptação:
- 1.DIREITO PENAL: ato ou efeito de receptar.
- 2.JURÍDICO: Crime que consiste em receptar, em proveito próprio ou alheio, coisa que se saiba ser produto de crime, ou influenciar terceiro de boa-fé a praticar a receptação.