Os três suspeitos da morte de empresária em Aparecida de Goiânia tiveram as prisões preventivas decretadas, na tarde desta segunda-feira (8/10), durante audiência de custódia ocorrida na 1ª Vara Criminal da Comarca da cidade. A decisão foi do juiz Carlos Magno Caixeta da Cunha. Shirley Gonçalves da Silva, de 37 anos, foi assassinada na frente dos filhos e do marido, dentro de casa, na madrugada da última quinta-feira, 4 de outubro.
Josué Mota, de 22 anos, Pedro Henrique Batista Goulart, de 24 anos, e Bruno Santos Neto, de 21 anos, foram apresentados pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira, e durante a tarde passaram por audiência de custódia, onde tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas, com prazo de validade de 30 dias. O trio deve ser encaminhado ainda hoje para o centro de triagem da Casa de Prisão Provisória (CPP).
De acordo com a decisão, “a maneira do cometimento do crime demonstra a periculosidade do autuado, tratando-se a acusação de fato grave – “crime de roubo com resultado morte”, em grau evidente de desrespeito pela paz social.” No documento, o juiz ressalta ainda que “há indícios suficiente que demonstra a necessidade da conversão, por ora, da prisão em flagrante dos autuados em preventiva, uma vez que apontados por duas testemunhas como os autores do latrocínio que vitimou Shirley.”
Morte de empresária
O crime ocorreu no dia 4 deste mês, quando a empresária, o marido e os dois filhos chegavam em casa, no setor Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. A família foi surpreendida pelos suspeitos dentro da casa. Com a situação, o filho mais novo de Shirley começou a chorar e enquanto tentava acalmá-lo ela foi baleada na cabeça.
Segundo o delegado Diogo Luiz Barreira Gomes, responsável pelo caso, os assaltantes já haviam encontrado dinheiro na casa, mas esperavam o casal porque sabiam que a família guardava dinheiro em casa. Foram levados, além de uma moto, R$ 7 mil, dinheiro destinado à Folha de Pagamento dos funcionários do restaurante da família que fica no Setor Garavelo, também em Aparecida.
“Foi uma crueldade. Ela baixou para pegar a criança e os homens atiraram. Pode ser que ela tenha identificado um deles”, explicou o delegado ao Dia Online.