Dois dias depois de matar a tiros João Pedro da Silva Moura, de 24 anos e a sobrinha dele, Anny Victória da Silva Xavier, de 5 anos, no Jardim Primavera, o autor do crime foi morto na Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na noite de terça-feira (2/10)
Edivaldo Trindade dos Santos, de 26 anos, foi encontrado morto na cela em que dividia com Thiago Prado França, de 22 anos, que assumiu o crime. Os presos da cela, ainda, tentaram simular suicídio.
As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). Na nota, eles destacam que a direção da Casa de Prisão Provisória que Thiago assumiu o homicídio depois de vistoria e que uma sindicância foi aberta para apurar os fatos.
A menina Anny Victória Silva morreu no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) no domingo (1/10). Segundo a Polícia Militar, que morreu na hora, estava junto com Anny e a irmã dela, de 7 anos, que não foi atingida.
João Pedro levava as sobrinhas à casa da cunhada dele, de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia para Goiânia, conforme contaram para a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).
Quando estava próxima à casa de chegar à residência da cunhada, três homens em duas motos abordaram João Pedro. Ele conduzia um Volkswagen Polo. De acordo com os policiais, o rapaz foi atingido por vários tiros.
Depois de cometer o crime, os policiais militares do 13º Batalhão da Polícia Militar e da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) encontraram Edvaldo Trindade dos Santos. Ao ser preso, ele confessou participação no homicídio, mas negou ter atirado
Em um vídeo gravado pela Rotam, Edvaldo fala sobre a logística do crime, que ele e os comparsas foram até o local onde João Pedro estava em uma moto e que estavam com dois revólveres calibre 38.