Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras, esteve na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta segunda-feira para reclamar mais uma vez de um erro de arbitragem contra seu time no Campeonato Brasileiro. No duelo de domingo contra o Cruzeiro, Gustavo Gómez fez uma falta fora da área, mas o juiz Dewson Fernando Freitas da Silva anotou pênalti.
O dirigente participou de algumas reuniões no Rio, conversou com Rogério Caboclo, futuro presidente da CBF, e com outros cartolas. A maior bronca, além do erro da arbitragem, é pela não utilização no Campeonato Brasileiro do árbitro de vídeo, o VAR. No Conselho Arbitral que ocorreu em fevereiro, o Palmeiras votou a favor da implantação do sistema neste ano.
Na votação, 12 clubes (América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória) foram contrários e sete favoráveis (Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras). O principal argumento de quem se posicionou contra foi o custo, que teria de ser bancado pelos clubes.
Para o Palmeiras, os cerca de R$ 50 mil por partida como mandante para a implantação do VAR não seriam um problema, pois a renda líquida das partidas que faz em casa são bem altas. Como a realidade de muitas equipes não é essa, com rendas pequenas ou até prejuízos, a ideia não vingou.