A mãe de um menino de 11 anos de idade que afirma que o filho foi estuprado por dois colegas de sala, de 11 e 12 anos de idade, dentro de uma escola municipal de Indiara, interior de Goiás, denuncia que o caso foi negligenciada pelos gestores da escola.
De acordo com a mulher a um jornal local, a criança afirma que os alunos ameaçavam agredi-lo caso ele contasse algo à diretoria. Os abusos foram descobertos depois que a vítima levou canivetes para se defender e foi advertida pela direção.
A mãe do menino denunciou o caso à polícia e diz que a unidade escolar foi negligente em não tratar do caso.
A mulher conta que foi à escola e conversou com os gestores responsáveis. Segundo ela, uma psicóloga do município, que atende na escola, foi sugerida para que ela pudesse ter a ajuda necessária. Ela conta que explicou o caso em detalhes para a psicóloga, que respondeu que “aquilo era normal de criança, e que eles estavam se conhecendo”.
À uma TV local, a escola negou que recebeu qualquer tipo de informação antes da informação vir à tona, e rejeita a alegação da mãe do menino de que foi negligente com qualquer tipo de omissão e diz que o caso está sendo apurado pela escola.
Os abusos na escola de Indiara
De acordo com relatos do menino de 11 anos, os abusos ocorriam de forma consecutiva desde o início do ano letivo, em janeiro deste ano, quando entrou na escola como novato, para cursar o 6º ano do ensino fundamental.
A mãe conta que quando descobriu os abusos, procurou a escola mas afirmou que nenhuma providência foi tomada a respeito do caso. Ela então decidiu levar o menino até o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, que comprovou que houve conjunção carnal, e o caso foi encaminhado para a Polícia Civil.
Em entrevista à TV local, o menino contou que resolveu levar os dois canivetes para se defender dos colegas, mas um colega teria visto o objeto e contado à diretoria. Ao chegar em casa, ele disse para mãe o que estava ocorrendo. “Eles me empurravam, davam chute, davam murro. Então, se eu fosse contar para o monitor eles me machucavam”.
Conforme apurado pela TV, o caso está sendo investigado pela delegacia de Indiara, que já ouviu a mãe e o menino. Os próximos passos da investigação devem ser colher os depoimentos dos alunos supostamente envolvidos e da administração da escola.