Ao contrário do que foi publicado anteriormente, Gisele não tomou remédios para se curar da crise de pânico. A übermodel procurou a ioga para se curar.
Antecipando um pouco o conteúdo da biografia que lançará em outubro, Gisele Bündchen fez declarações inéditas à revista People. A modelo brasileira disse que a ansiedade a acompanhou durante a ascensão rápida que teve no mundo da moda.
“As coisas podem estar parecendo perfeitas do lado de fora, mas você não tem ideia do que está acontecendo. Senti que talvez fosse a hora de compartilhar algumas das minhas vulnerabilidades”, desabafou durante a entrevista.
Gisele relata que sofreu o primeiro ataque de pânico durante um voo turbulento. Desde então, tem medo de espaços fechados, elevadores e túneis. Ela disse que se criticava: “Por que estava sentindo isso? Sentia que não tinha autorização de me sentir mal. Mas me senti sem forças. Seu mundo se torna menor e menor…e você não consegue respirar. É o pior sentimento que já tive”.
Em outro momento revelador da entrevista, Gisele afirmou que chegou a pensar em suicídio. “Se eu pular do meu telhado vai acabar e eu nunca mais terei que me preocupar com esse sentimento do meu mundo se fechando”, acrescentou.
A modelo recebeu prescrição de medicamentos para distúrbios de ansiedade, mas nunca chegou a fazer uso. “O pensamento de ser dependente de algo parecia, na minha opinião, ainda pior, porque eu pensava: ‘E se eu perder o comprimido? Então, eu vou morrer?’ A única coisa que eu sabia era que precisava de ajuda”, explicou. Os médicos indicaram uma mudança radical na vida dela: cortar cigarros e bebidas alcoólicas. “Eu pensei que se essas coisas eram de alguma forma a causa da dor da minha vida, elas precisavam sumir”, conta a brasileira.
Gisele Bündchen lançará o livro de memórias Lessons: My Path to a Meaningful Life (Lições: Meu Caminho Para uma Vida Significativa). No perfil oficial no Instagram, a modelo compartilhou a imagem de capa da obra com os seguidores. “Lembrar de várias histórias que estavam adormecidas dentro de mim me fez sentir vulnerável e emotiva, mas, ao olhar para minhas sombras e inseguranças, aprendi a me aceitar e me amar de uma maneira mais profunda”, escreveu.