Um açougue de Goiânia virou alvo de um inquérito por parte da Polícia Civil na última quarta-feira (26/9), depois que denúncias anônimas levaram os agentes policiais a descobrirem que o estabelecimento estava comercializando carne podre.

O flagrante foi feito pela equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON), em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia e a Polícia Técnico-Cientifica em mais uma etapa da operação Olho Vivo, no estabelecimento situado no Setor Novo Horizonte, em Goiânia.

A operação veio em decorrência de denúncias anônimas encaminhadas à delegacia especializada, dando conta que no local consumidores adquiriram carnes com características anormais e apresentando “odor”.

De acordo com a PC, o açougue apresentava sujeira, moscas, ferrugem nas câmaras frias e demais equipamentos utilizados no local, além da área de desossa estar em desconformidade com o padrão sanitário vigente, fora da temperatura adequada, apresentando características de contaminação por fungos e bactérias.

Durante a ação foram apreendidos mais de 2 toneladas de carnes e derivados sem origem, mal armazenados e em desacordo com normas sanitárias vigentes. Os produtos apreendidos foram descartados no aterro sanitário pela equipe da Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia.

O proprietário do açougue não foi encontrado no local, mas segundo a assessoria da Polícia Civil, foi instaurado um inquérito policial.

A reportagem do Dia Online tentou contato com a Vigilância Sanitária para saber quais medidas foram tomadas para que o estabelecimento entre em conformidade com as normas, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno.

Dono do açougue que vendia carne podre pode pegar até cinco anos de prisão

O proprietário do açougue que comercializava a carne podre pode pegar até cinco anos de detenção pelo crime previsto no artigo 7, IX da lei 8.137/90.

“Constitui crime contra as relações de consumo:

IX – vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;Pena – detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.”

“O Exército entrou aqui no bar e roubou o X-box do meu filho, comeu nossa mercadoria, levou a bebida, foi mais de R$ 4 mil de prejuízo. A gente trabalha para ter esse pouco e eles fazem isso”, contou o morador de uma comunidade ocupada por militares durante a Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro.

Outro morador de comunidade desabafou: “aqui eles tratam todo mundo como se fosse bandido. Ou é mãe e pai de vagabundo; se é mulher, é mulher de vagabundo; se é criança, é filha de vagabundo; tem 99% de morador, de trabalhador, mas eles acham que todo mundo é bandido”.

Esses são alguns dos mais de 300 relatos anônimos e espontâneos de moradores de 15 comunidades do Rio de Janeiro coletados pelo Circuito Favelas por Direitos – projeto que, desde abril, acompanha de perto os efeitos da intervenção.

O monitoramento levou à identificação de 30 tipos de violações de direitos cometidos pelas Forças Armadas e pelas polícias em territórios ocupados ou historicamente atingidos pela violência de agentes públicos.

“Os mortos são expostos pelos dados da saúde e, em casos mais expressivos, como nas chacinas, destacados na mídia”, pondera o ouvidor-geral da Defensoria, Pedro Strozenberg, que esteve à frente de todas as visitas e coletas de relatos do relatório.

“Mas as violações ficam silenciadas, transformando-se em sofrimentos patrimoniais, físicos e emocionais. São relatos que expõem o cotidiano perverso de medo e invisibilidade em que centenas de milhares de pessoas no Rio de Janeiro se encontram submetidas e demonstram que há um modus operandi no modo com que as comunidades são tratadas pelas forças de segurança”, acrescentou.

Com auxílio de uma rede de apoio composta por cerca de 25 instituições e entidades e com o suporte de lideranças anfitriãs em cada localidade, Strozenberg e defensores públicos de diferentes áreas de atuação dedicaram duas a três horas a cada visita, colhendo “relatos, e não denúncias”, entre moradores e comerciantes.

“Nosso objetivo é que o relatório sirva de instrumento de mudança e recomposição da agenda pública do Rio de Janeiro. Dezenas de casos individuais relatados demandam apuração e responsabilização, mas neste primeiro momento optamos apenas por apresentar uma visão geral”, explicou Strozenberg.

O relatório destaca que há “um conjunto de violações cotidianas que não ganham estatísticas oficiais, mas contribuem imensamente para gerar sentimentos múltiplos de medo, desesperança e revolta em moradores de favelas e periferias”. Ou, segundo uma das pessoas ouvidas pelo Circuito, na favela “falta tudo, falta luz, falta água, falta professor e médico; só não falta polícia”.

Violações cometidas por militares

Os 30 tipos mais frequentes de violações foram divididos em cinco blocos – violação em domicílio, abordagem, letalidade provocada pelo Estado, operação policial e impactos – e foram definidos a partir de relatos de furto/roubo por parte de agentes de segurança, dano ao patrimônio, violência sexual, extorsão, ameaças/agressões físicas, execuções, disparos a esmo, entre outros.

Procurado pela reportagem, o gabinete da intervenção federal afirmou que “todas as operações e ações realizadas visando combater a criminalidade são feitas dentro da legalidade objetivando proteger cidadãos e respeitar seus direitos”.

Nada como o bom e velho calor da capital goiana. Goste ou não, ele as vezes dá aquela sumidinha rápida mas não demora muito para voltar e deixar todo mundo sem saber o que fazer. E para refrescar, nada melhor do que fazer aquela visitinha básica pelas sorveterias em Goiânia.

Então, se você pretende adoçar seu dia, e de quebra, ainda dar uma aliviada nas altas temperaturas, nós aqui do Dia Online separamos uma listinha com as melhores sorveterias da cidade. Dá uma olhada!

Conheça algumas sorveterias em Goiânia:

1 – Bacio di Latte

A Baccio nasceu da paixão de dois irmãos pelo gelato italiano, e da vontade de compartilhá-lo com o restante do mundo. Os sorvetes são produzidos sempre com ingredientes da melhor qualidade, optando pelas opções mais saudáveis. Existem diversos sabores e ingredientes, um para cada gosto. Ainda é possível encontrar sorvetes sem lactose, sem glúten e zero açúcar. Pode ser encontrada no Goiânia Shopping e no Flamboyant.

Funcionamento: segunda a sábado, das 10h às 22h / domingo, das 12h às 22h

Telefone: (62) 3275-1053

Endereço: Avenida Deputado Jamel Cecílio, 3300 Flamboyant Shopping Center – Jardim Goiás, Goiânia – GO, 74807-910

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2 – Sorveteria Beijo Frio

Presente no mercado de sorvete goiano desde 1968, é uma das mais antigas sorveterias da capital, e nem por isso se perdeu no tempo. Buscando sempre trazer novidades para seus clientes, é especializada em sorvetes artesanais, também em opções sem lactose e sem açúcar.

Funcionamento: atendimento 24h

Telefone: (62) 3281-0809

Endereço: R. 84, 604 – St. Sul, Goiânia – GO, 74080-410

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3 – Amaretto Gelateria

Além de oferecer uma excelente estrutura física e diversos sabores de gelatos, a Amaretto ainda inova, trazendo a opção de rodízio para quem não consegue escolher entre seus sabores preferidos, poder se deliciar com todos eles. Vale a pena experimentar! Possui duas unidades, uma no Setor Oeste e outra no Bueno.

Funcionamento: segunda a domingo, das 11h30 às 22h30

Telefone: (62) 3932-5379

Endereço: Rua 9, 1087 – St. Oeste, Goiânia – GO, 74120-010

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4 – Crema & Cioccolato

No mercado desde o ano de 2009, oferece a seus clientes sorvetes de excelente qualidade e originalmente italianos. Além do sorvete, ainda é possível degustar de bons cafés e petit gateau, com um ambiente familiar e bastante agradável. Sem dúvida, uma das melhore sorveterias em Goiânia. Unidades no Setor Bueno e no Alto da Glória.

Funcionamento: segunda a sexta, das 12h às 22h15 / sábado e domingo, das 11h às 22h15

Telefone: (62) 3088-6331

Endereço: Av. T-11, 297 – lote 19 quadra 115 – St. Bueno, Goiânia – GO, 74223-070

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5 – Egma Sorvetes Artesanais

Criada por uma família de descendentes italianos, a Egma nasceu no ano de 1978. Ao longo do tempo foi integrando outras sorveterias, fazendo com que o grupo apenas crescesse. Hoje, além de deliciosos sorvetes artesanais, também oferece para seus clientes os tradicionais sorvetes expressos, com lojas e quiosques espalhados por Goiânia e Aparecida.

Funcionamento: segunda a domingo, das 11h às 22h

Telefone: (62) 3251-5170

Endereço: R. 11, 35 – St. Oeste, Goiânia – GO, 74120-030

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6 – Gelateria Venezia

Em um ambiente estilizado, pensado exclusivamente para garantir o conforto de seus clientes, a gelateria serve sorvetes especiais, sempre em belas taças acompanhadas de complementos à escolha. Também é possível encontrar cafés gourmet, para aqueles que não dispensam a bebida em momento algum.

Funcionamento: terça a domingo, das 12h às 22h

Telefone: (62) 3945-6280

Endereço: Av. T-10, 1018 – St. Bueno, Goiânia – GO, 74175-120

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7 – Lanetto Sorveteria

A Lanetto Sorveteria oferece diversidade para seus clientes. Além de sorvetes artesanais saborosos, ainda é um lugar perfeito para quem quer tomar aquele açaí ou fazer um lanche. Sanduíches e pizzas também são servidos na casa.

Funcionamento: segunda a sábado, das 11h às 22h / domingo, das 13h às 22h

Telefone: (62) 3251-7626

Endereço: Av. Portugal, 450 – St. Oeste, Goiânia – GO, 74140-020

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8 – Sorvetes Pinguim

Em um ambiente simples mas muito agradável, a sorveteria dispõe de uma fábrica própria, oferecendo para seus clientes sorvetes e tortas frias de excelente qualidade, nos sabores tradicionais, mas também com alguns mais exóticos. Para aqueles que buscam por opções zero açúcar ou lactose, também é uma boa escolha.

Funcionamento: segunda a domingo, das 10h às 20h

Telefone: (62) 3093-8507

Endereço: Rua 90, 1044 – St. Sul, Goiânia – GO, 74180-015

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9 – Chiquinho Sorvetes

Uma das mais populares sorveterias em Goiânia e por toda a região, a franquia representa diversidade. Isso porque é possível encontrar vários sabores de sorvetes, servidos em casquinhas, shakes, sundaes, mix de frutas, tortilhas e tantas outras opções. Vale a pena experimentar! Possui unidades espalhadas pela cidade.

Funcionamento: segunda a domingo, das 10h às 19h

Telefone: (62) 3926-0704

Endereço: Av. Goiás, 401 – 1 – quadra 05 lote 45 – St. Central, Goiânia – GO, 74005-010

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10 – Cia do Chocolate

Uma sorveteria bastante familiar e com clima casual, possui em seu menu opções de sjhakes naturais e sorvetes deliciosos, sem contar que ainda é possível encontrar açaí da melhor qualidade.

Funcionamento: segunda a domingo, das 11h às 22h

Telefone: (62) 3274-1862

Endereço: Av. T-9, 4363 – Jardim Planalto, Goiânia – GO, 74333-010

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11 – Frutos do Brasil

Se você busca por sorveterias em Goiânia que trabalham com sabores exóticos, este é o lugar certo! Como o próprio nome dá a entender, é possível encontrar picolés e sorvetes dos mais diferentes sabores, priorizando os frutos de nosso país, que vão do abacate ao pequi, por exemplo. Por trabalhar com franquias, possui unidades espalhadas por Goiânia e região.

Funcionamento: todos os dias, das 12h às 20h30

Telefone: (62) 3954-1767

Endereço: Av. Cristo Rei, 27 – St. Jao, Goiânia – GO, 74673-080

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12 – Ice by Nice

Presente no mercado de sorvetes desde 1989, a sorveteria sempre usou de muita criatividade e inovação, para oferecer produtos de excelente qualidade para seus clientes, visando atender até os mais refinados gostos. Os sorvetes são produzidos com ingredientes naturais e ainda é possível encontrar cafés e um ambiente agradável. A unidade de Goiânia fica no Buena Vista Shopping.

Funcionamento: segunda a sábado, das 10h às 21h / domingo, das 12h às 19h

Telefone: (62) 3093-2704

Endereço: 120 – St. Bueno, Goiânia – GO

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13 – Napolitano sorveteria

Em um ambiente familiar, a Napolitano Sorveteria possui ampla variedade de sabores, sempre oferecendo qualidade e preços justos para seus clientes.

Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 22h

Telefone: (62) 3286-4636

Endereço: R. C-118, 101 – Jardim America, Goiânia – GO, 74255-490

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14 – Trilhas da Amazônia

Também uma das mais conhecidas sorveterias em Goiânia, trabalha para sempre entregar qualidade para seus clientes, com sorvetes dos mais exóticos sabores de frutos da natureza. Destaque também para o açaí, que é simplesmente um dos melhores da cidade. Possui mais de uma unidade.

Funcionamento: segunda a domingo, das 10h30 às 21h

Telefone: (62) 98126-1410

Endereço: Rua C-267, 294 – St. Nova Suica, Goiânia – GO, 74280-290

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A política monetária deve continuar a ser estimuladora para a economia, mas a taxa básica de juros (Selic) pode voltar a subir gradualmente caso haja piora nas expectativas para a inflação. A avaliação foi feita hoje (27) pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, ao apresentar o Relatório de Inflação.

“Temos compromisso com inflação na meta e, portanto, alertamos que esse estímulo [Selic no menor nível histórico, 6,5% ao ano] começará ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e seu balanço de riscos apresentem piora”, afirmou.

Ao definir a taxa Selic, o BC está mirando na meta de inflação, que é de 4,5% neste ano e 4,25%, em 2019, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Quando o BC reduz os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Fatores que podem elevar a inflação

Segundo Goldfajn, há três riscos para a inflação considerados relevantes para o BC. Um deles é a capacidade ociosa da economia brasileira, que pode reduzir a inflação. “Temos a capacidade ociosa que pode nos surpreender e levar a inflação a ficar mais baixa. Mas em compensação, temos dois riscos que estão crescendo. Um deles é o risco de frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas [como a da Previdência] e ajustes na economia brasileira e o outro é o cenário internacional mais incerto, especialmente para economias emergentes”, disse. Esses dois riscos podem elevar a inflação.

“A continuidade das reformas e ajustes na economia brasileira é fundamental para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e a recuperação sustentável da economia”, enfatizou.

O risco para as economias emergentes citado pelo presidente do BC é decorrente da alta dos juros nos Estados Unidos (EUA). Com taxas de juros mais altas nos EUA, investidores com capital aplicado em países emergentes, como o Brasil, podem preferir tirar recurso do país e investir em títulos do Tesouro americano, os treasures, considerados os papéis mais seguros do mundo. Este é um dos efeitos que fazem com que o dólar se valorize em relação ao real. A menor oferta de moeda americana no mercado de câmbio nacional eleva o seu preço. Neste ano, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, subiu os juros três vezes.

Crédito

Ao apresentar o relatório, Goldfajn destacou que o crédito está crescendo de forma sustentável no Brasil . “Não é um crescimento muito elevado, mas é positivo sustentavelmente”, disse. Ele ressaltou ainda que a inadimplência vem caindo, assim como as taxas de juros e o spread (diferença entre taxa de captação do dinheiro pelo banco e a cobrada dos clientes). “As taxas de juros e de spread continuam caindo desde o pico de 2016.”

Apesar de não considerar que os juros estão no nível ideal, Goldfajn disse que é “importante perceber o que já se avançou”.

De acordo com o Relatório de Inflação, a expectativa do BC para o crescimento do saldo das operações de crédito do sistema financeiro é 4%, neste ano, ante a previsão anterior de 3%. O resultado será puxado pelo crédito às famílias, com perspectiva de expansão de 7,5%.

A senadora e vice-candidata à Presidência da República da chapa majoritária com Ciro Gomes, Kátia Abreu (PDT), tem o destino como Goiás em sua agenda no próximo sábado (29/9).

Primeiro, ela vai passar por Trindade, onde deve falar com a imprensa e, depois, vai caminhar na cidade, incluindo o Santuário do Divino Pai Eterno.

Depois, Kátia segue para Rio Verde e termina a agenda de campanha em Goiânia, em um caminhada. Kátia e seus correligionários partem pela Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, com discursos e música.

A candidata vem a Goiânia uma semana depois da vinda de Ciro Gomes (PDT), o cabeça de sua chapa, que chegou a caminhar e discursar na Praça Universitária.

Kátia Abreu era pecuarista em fazendas no sul do Tocantins quando começou sua carreira política. Kátia já foi do partido PFL e foi filiada a DEM, PSD e MDB. Começou a se tornar conhecida quando foi escolhida presidente do Sindicato Rural de Gurupi.

Eleita pela primeira vez em deputada federal, em 2006 se tornou senadora pelo Tocantins e foi reeleita em 2014.

Vice do Ciro Gomes foi expulsa do partido de Temer

Desde então, o único período em que ficou afastada do Senado foi enquanto esteve no comando do Ministério da Agricultura, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de quem se aproximou durante o mandato da petista.

Kátia Abreu foi uma das principais defensoras de Dilma no processo de impeachment, o que acabou resultando em sua expulsão do MDB em 2017. Colaborou para a expulsão as críticas que fez ao presidente Michel Temer. Ela também foi contrária à reforma trabalhista e a reforma da Previdência, ou seja, contrariando as pautas do Michel Temer.

A senadora filiou-se ao PDT em março deste ano para disputar a eleição suplementar do governo de Tocantins, ficando em quarto lugar. Ela pretendia disputar novamente ao governo em outubro, mas desistiu para concorrer a vice na chapa de Ciro Gomes.

Na sexta-feira (28/9), Goiânia recebe outros dois candidatos. Álvaro Dias (Podemos) e Fernando Haddad (PT) vêm a cidade caminhar, discursar e conceder entrevistas.