O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse na noite desta segunda-feira, 24, que está desenhando um plano de segurança específico para o Rio de Janeiro. Ele criticou a atuação das Forças Armadas no Estado e defendeu o uso de inteligência para enfraquecer o crime organizado.
“Já tenho um plano de segurança, mas estou aprofundando para especializar para o Rio de Janeiro. A intervenção termina dia 31 de dezembro e vai acabar com números muito frustrantes. Nós precisamos oferecer ao povo do Rio de Janeiro, que é a cara do Brasil, uma alternativa concreta”, disse o candidato, que teve hoje um encontro reservado com especialistas em segurança do Estado.
Na avaliação do pedetista, o Estado precisa se infiltrar nas organizações criminosas e mapear o caminho do dinheiro. “Precisamos tirar essa ilusão de que aparato vai resolver o problema. O que vai resolver é infiltração, espionagem, saber a trilha do dinheiro”, defendeu.
Ciro atribuiu o uso do Exército à pressão externa. Afirmou que o treinamento das forças armadas é para enfrentar e matar o inimigo. “É um equívoco grosseiro que os norte-americanos estão impondo aos países periféricos”, afirmou. “A segurança tem de coibir a delinquência e formar culpa para que a justiça possa punir”, completou.