Depois de matar e arrancar dedos da irmã adotiva, Rosineide Rosa Xavier Lemos e o marido dela, Marcos Roberto Paulino Lemos, fugiram de Alagoas para Aparecida de Goiânia. Mas eles foram recapturados nesta sexta-feira (21/9) quatro anos depois de ficarem foragidos.
Eles são apontados pela Polícia Civil alagoana pelo assassinato de Maria Eduarda Marques da Silva, de 11 anos, irmã adotiva de Rosinede. A criança foi morta em dezembro de 2013. Conforme investigação policial, o crime teria sido motivado por causa de herança.
O delegado Berenaldo de Souza Lessa Júnior conversou com o site G1. Ele é do Grupo de Investigação da Delegacia-Geral (GIDG) de Alagoas e informou que o casal havia sido preso na época do crime, mas liberados da prisão quando venceu o mandado de prisão temporária. Quando o laudo concluiu que havia sangue no carro de Marcos, os dois tinham fugido.
“A partir de então, nós começamos a apurar onde que o casal estaria. Nós conseguimos apurar que, em 2014, os dois se mudaram para Aparecida de Goiânia, fugiram para cá, e estabeleceram vida por aqui. Ele trabalhando como lanterneiro e ela em um supermercado, como vendedora. Com a ajuda da inteligência da Polícia Civil de Goiás conseguimos confirmar o endereço dos dois, culminando na prisão”, disse.
Casal é acusado de matar e arrancar dedos de menina
A menina foi morta no dia 11 de dezembro de 2013, em Dois Riachos, no sertão de Alagoas. De acordo com a polícia, Maria Eduarda foi encontrada morta com vários golpes de faca na casa onde morava com os pais e com os dedos da mão direita decepados.
Além do ciúme, Rosineide, conforme testemunhas, tinha interesse na parte da criança na herança dos pais. “O pai da acusada criou ela e a vítima, que era bem mais nova que ela. Ao que parece, até então, é que ela e o marido planejaram matar a criança pois, com ela morta, os dois seriam os herdeiros únicos dos pais, que, pelo apurado, eram donos de um supermercado na cidade”, contou ao G1.
O casal deve ser levado ainda nesta sexta-feira para Alagoas, onde devem cumprir pena.