Regiane dos Santos Silva, de 15 anos, foi morta a tiros por volta das 20h de quinta-feira (21/9) na Avenida Seringueira, no setor Forteville, em Goiânia. O suspeito dos disparos, Marcos Vinicio Ferreira Paulo, conhecido como Striker, foi preso por policiais militares pelas viaturas 9983 e 9883, que escutaram os disparos e perseguiram o homem.
Apavorado, ele desceu da moto e foi imobilizado. Com o suspeito de ter matado a jovem, a polícia apreendeu uma pistola Glock calibre 9mm, com seletor de Rajada. Quando foi preso, Marcos justificou que ela atrapalhava o tráfico de drogas na região por pertencer a uma facção criminosa inimiga.
Conforme comerciantes contaram para o Portal Dia Online, apenas bares e uma drogaria permaneciam abertas no momento dos tiros. “Estava tranquilo, mas os disparos assustaram a gente. Mas a violência aqui é normal. Tiros e assaltos é muito comum”, diz a proprietária de uma loja de brinquedos que já havia fechado a loja, mas conversava com uma vizinha. “Ainda bem que não vi nada.”
O suspeito informou aos policiais o endereço da residência de supostos mandantes do crime. Lá, após troca de tiros, uma dupla foi desarmada. Feridos, não resistiram aos disparos e morreram, Samuray Felipe Alves dos Santos e Windson Tavares da Silva – os dois com passagens, segundo divulgou a Polícia Militar, sem dar detalhes.
Com o grupo, os policiais encontraram duas PT 9mm, e um carregador sobressalente, um revólver calibre 38, drogas e uma moto Honda CBX Strada, utilizada para executar a adolescente.
O delegado responsável pela região em que ocorreu o assassinato, Ernane Cazer, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, não soube informar com quem vai ficar a investigação. “A gente não sabe quem vai ficar ficar. Se for desmembrar as duas ações – já que teve confronto -, eu investiga o caso da adolescente. Não foi passado o procedimento para eu analisar direitinho, quem vai ser ouvido, por exemplo”, disse.