O setor de serviços gerou mais de 66 mil empregos no mês passado com a liderança do segmento de ensino e das empresas de administração de imóveis. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 21, pelo Ministério do Trabalho, o subsetor de ensino gerou 20.338 empregos formais no mês passado e liderou a expansão do mercado de trabalho nos serviços. Em seguida, o segmento de comércio e administração de imóveis terminou o mês com 18.074 empregos formais.
Entre os demais subsetores dos serviços, o segmento de serviços de alojamento e alimentação contratou 12.832 empregados com carteira assinada, os serviços médicos abriram 8.525 vagas e os transportes e comunicações registraram 5.576 empregos novos no mês passado.
No comércio, que terminou o mês de agosto com 17.859 novos empregos, o segmento varejista liderou a criação de postos, com 14.019 empregos. O comércio atacadista fechou o mês com 3.840 novos empregos formais.
Na indústria, que terminou o mês com 15.764 empregos novos, a liderança do movimento foi da indústria de alimentos e bebidas, com 16.926 postos de trabalho. Também foram positivos o segmento da indústria química e produtos farmacêuticos (3.750) e a indústria mecânica (2.411).
O número do segmento é maior que o dado global porque alguns segmentos demitiram, como a indústria de borracha e fumo, que perdeu 4.979 empregos, e a indústria têxtil, que demitiu 2.738 pessoas.