Jonathan Pereira do Prado, acusado de matar a estudante Kelly Cadamuro durante uma carona em novembro, foi condenado a 42 anos 11 meses de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta quarta-feira, 19.
A vítima foi morta em Frutal, em Minas Gerais, após sair de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, rumo a Itapagipe, em Minas, e dar carona a Prado através de um aplicativo de celular. A sentença foi proferida pelo juiz Gustavo Moreira e inclui ainda mais dois anos, 11 meses e sete dias em regime semiaberto.
A intenção do assassino seria roubar o carro da vítima, que era estudante de Radiologia e viajava para visitar o namorado. No caminho, o acusado a teria estrangulado e a arrastado por uma área ao lado da rodovia, tendo o corpo sido encontrado dentro de um córrego.
Prado teria confessado o crime à polícia, sendo no processo incluídas provas como imagens de uma praça de pedágio. Nelas é possível ver a jovem passando no carro acompanhada de um homem, que seria ele, que depois volta sozinho dirigindo o veículo.
Defesa
O advogado Márcio Ferrari, que defende Prado, já adiantou que pretende recorrer da decisão. Uma das alegações é de que seu cliente mudou de versão e disse ser inocente, pois teria confessado anteriormente mediante tortura.
Outras duas pessoas foram condenadas por receptação de objetos roubados da vítima, mas já estão em liberdade.