Este ano, pela primeira vez, o horário de verão começará em novembro, logo após as eleições 2018, e terá 21 dias a menos em relação ao ano anterior. A mudança foi determinada pelo presidente Michel Temer a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de facilitar na apuração dos votos, já que não haverá diferença tão extensa de fusos horários no país.
Com a nova data, o horário de verão começará no dia 4 de novembro e se encerrará no terceiro domingo de fevereiro, dia 16, e com isso, terá 21 dias a menos em relação ao período em 2017. Os relógios serão adiantados em uma hora em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, e no Distrito Federal.
Durante o horário de verão mais longos são os dias e, com isso, as pessoas e empresas podem aproveitar mais a luz do dia sem ter que recorrer à energia elétrica. É por conta disso que a alteração não vigora nos Estados do Norte e Nordeste.
Como se adaptar ao horário de verão
Segundo um estudo desenvolvido pelo pesquisador Guilherme Silva Umemura, do Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritos Biológicos, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, o corpo humano precisa de ao menos 14 dias para se adaptar totalmente ao horário de verão. Enquanto essa adequação não ocorre, são comuns problemas como falta de atenção, de memória e sono fragmentado.
Para te ajudar a se adaptar à mudança, separamos algumas especiais ligadas à saúde do corpo. Confira abaixo:
– Manter o ritmo mais leve;
– Fazer atividades físicas em horários adequados;
– Não exagerar nas refeições;
– Dormir mais;
– Não perca tempo;
– Aproveitar o tempo livre para descansar;
– Organizar seus horários;
– Mantenha-se hidratato;
– Evitar medicamentos para dormir;
– Eliminar qualquer foco de luz durante noite, mesmo de celulares e computadores, para não comprometer a produção de melatonina.