O Cruzeiro inicia o duelo de quartas de final da Libertadores nesta quarta-feira, diante do Boca Juniors, em plena Bombonera. Diante de um rival de peso e em um palco temido pelos brasileiros, o atacante Hernán Barcos considerou que o time mineiro precisa atacar o rival neste jogo de ida, para manter o ótimo retrospecto recente como visitante em torneios de mata-mata.
“Tem que atacar, se defender com a bola. Se a gente deixar o Boca ficar com a bola e jogar, a possibilidade de não levar gol é pequena. Temos que sair para o jogo, como temos feito como visitantes”, declarou nesta terça, após o elenco celeste fazer o reconhecimento do gramado no estádio do rival.
Nesta temporada, o Cruzeiro venceu todas as quatro partidas de mata-mata que fez como visitante em competições nacionais e internacionais. Na Copa do Brasil, bateu Atlético-PR, na Arena da Baixada; Santos, na Vila Belmiro, e Palmeiras, no Allianz Parque. Já na Libertadores, a equipe passou pelo Flamengo, no Maracanã.
Para manter o ótimo retrospecto, o Cruzeiro terá que saber lidar com a ausência de seu principal jogador. O meia Arrascaeta não se recuperou de um problema na coxa esquerda, sequer viajou com a delegação e é desfalque certo para quarta. Como era de se esperar, Barcos lamentou bastante a baixa.
“Claro que ele queria muito estar aqui, ajudar do jeito que sempre ajuda. Sabemos que perdemos um jogador importante, mas quem entrar vai tentar ajudar da melhor forma”, comentou o atacante, mantendo o mistério sobre o substituto do uruguaio. Rafinha é a opção natural, mas Mano Menezes pode querer uma alternativa mais defensiva. Neste caso, Lucas Romero, Ariel Cabral e Bruno Silva brigariam pela vaga.
Nesta terça, Mano comandou um treino fechado à imprensa no estádio Nuevo Gasómetro, antes da ida à Bombonera. Com esta única dúvida, o treinador deve levar o Cruzeiro a campo na quarta com: Fábio; Edílson, Léo, Dedé e Egídio; Lucas Silva, Henrique, Robinho, Thiago Neves e Rafinha; Barcos.