Para tentar salvar as finanças da Cassi, o plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, a proposta que vai a votação entre os dias 24 deste mês e 5 de outubro prevê o aumento da contribuição dos funcionários de 3% para 4% dos salários de maneira permanente e institui a cobrança por dependente – como já acontece na maioria dos planos de empresas privadas. A direção da Cassi prevê cobrança por dependente, que varia de acordo com a faixa salarial do empregado da ativa, de R$ 68,51 a R$ 102,76 por mês. A fatura para os funcionários aposentados do banco é mais cara, variando de R$ 194,14 a R$ 291,16 por mês, mas a cobrança menor passa a valer a partir do segundo dependente. Além disso, a proposta prevê que o Banco do Brasil aporte o equivalente a 4,5% dos salários ao plano, além de uma taxa anual de administração de R$ 145 milhões até 2021. A direção também quer renegociar com toda a rede de hospitais, clínicas e laboratórios credenciados. O objetivo é trocar o atual modelo operacional de “conta aberta” por uma estratégia de “pacotes de atendimento”, como tentativa de dar previsibilidade aos desembolsos do plano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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