A diretoria do Vasco veio a público nesta terça-feira para negar que tenha atrasado os pagamentos das parcelas do FGTS do meio-campista Wagner, que obteve decisão favorável na Justiça do Trabalho para rescindir seu contrato com o clube carioca. O time avisou que vai recorrer da decisão.
Wagner acionou a Justiça porque o clube não estava recolhendo o seu FGTS entre janeiro de 2017 e agosto deste ano, segundo comprovaram seus advogados junto à 44ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Insatisfeito, o meia tentava a rescisão contratual para poder aceitar proposta do Al-Khor, do Catar.
O pedido foi acatado pelo juiz Lucas Furiati Camargo, que decidiu pela rescisão nesta segunda-feira. Wagner alegara que havia recebido uma oferta do clube catariano no dia 4 de setembro e, segundo seus advogados, a negociação precisa ser finalizada até quinta-feira, dia em que se encerra a janela de transferências para o Catar.
O Vasco, contudo, negou que exista atraso no pagamento do FGTS ao jogador. De acordo com o clube, os valores devidos ao atleta já haviam sido parcelados junto à Caixa Econômica Federal.
“O clube firmou acordo com a Caixa Econômica Federal no dia 30 de agosto para o pagamento parcelado do Fundo de Garantia (FGTS) de todos os funcionários. Portanto, não há atraso já que o parcelamento foi formalizado antes do ajuizamento da ação”, afirmou a diretoria, em comunicado.
“Diante do fato de o FGTS do referido atleta não estar em atraso e, portanto, do entendimento de que as provas usadas por ele e que serviram de base para a concessão da liminar não foram completas, inclusive induzindo o juiz a erro, o Departamento Jurídico do Vasco vai recorrer da decisão”, avisou o clube.