Quatro ocorrências de queimadas em área verde foram registradas pelo Corpo de Bombeiros no início da tarde deste sábado (8/9), em Goiânia.
A primeira foi no Parque Ecológico Altamiro de Moura Pacheco, às margens da BR-153. Quatro viaturas com vários militares ajudaram a controlar as chamas.
Já na GO-020, o fogo consome a vegetação de uma área que fica atrás do Centro Cultural Oscar Niemeyer.
Outras duas ocorrências foram registradas na GO-080, próximo a saída de Nerópolis, e em uma reserva ecológica, no Setor Estrela Dalva.
Uma viatura de combate a incêndio foi enviada para cada local para combater as chamas. Os bombeiros alertam aos motoristas que redobrem os cuidados ao passar próximo desses locais, pois a fumaça pode atrapalhar a visão do condutor.
Tempo seco contribui para o surgimento de queimadas
Os últimos grandes períodos chuvosos em Goiás terminaram em maio. Após esse período, o Estado ficou por mais de dois meses sem ser agraciado com chuva. Depois da estiagem, uma chuva fraca foi na embora na mesma velocidade com que apareceu.
De acordo com o último balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, referente ao primeiro semestre de 2018, foi registrado um aumento de 11% no atendimento a focos de incêndios florestais em relação ao ano passado.
Segundo o tenente-coronel Ulisses, em entrevista a um jornal local, neste segundo semestre o índice (de queimadas) vem caindo. “As pessoas têm que evitar queimar lixo e jogar pontas de cigarro acesas. O lixo queimado, além de ser tóxico, pode levar uma faísca de fogo para um área de vegetação e provocar um grande incêndio florestal”, alerta.
Devido a ampliação do tempo seco, as equipes da Operação Cerrado Vivo foram reforçadas. Estão sendo utilizados também drones e imagens de satélite da Nasa e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “A utilização de drones e imagens de satélite são fundamentais para identificar os pontos de calor e os focos de incêndio no Cerrado”, frisa o tenente-coronel Ulisses.