A economia dos Estados Unidos gerou 201 mil vagas em agosto, acelerando ante a criação de 147 mil postos em julho (dado revisado, de 157 mil antes calculado) e superando a mediana das previsões compiladas pelo Broadcast, de 193 mil. Em junho, o país criou 208 mil empregos (dado também revisado hoje, de 248 mil anteriormente). A taxa de desemprego, por sua vez, manteve-se em 3,9% em agosto, enquanto os economistas projetavam recuo para 3,8%.
Os números divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho são mais uma mostra da força do mercado de trabalho dos EUA. Ao longo dos três últimos meses, a economia criou em média 185 mil vagas por mês, superando a média de 2017, de 182 mil.
Os salários ganharam força em agosto, um sinal de que o mercado aquecido leva empregadores a oferecer pagamentos maiores, conforme sobe o custo de vida. O salário médio por hora avançou 0,37% em agosto ante o mês anterior, ou US$ 0,10, para US$ 27,16, e avançou 2,9% na comparação anual. As projeções dos analistas, nesse caso, eram de altas de 0,3% e 2,8%, respectivamente. Os salários não avançam 3% na comparação anual desde a recessão encerrada em 2009.
A parcela de americanos que participa na força de trabalho recuou 0,2 pontos porcentuais, para 62,7% em agosto. Essa taxa de participação está acima da mínima recente de 62,3% em 2015, mas ainda próxima do patamar mais baixo de participação na força de trabalho desde o fim dos anos 1970.
Uma medida mais ampla do desemprego e do subemprego, que inclui os americanos que só conseguem jornada parcial de trabalho ou que estão desencorajados a buscar trabalho, recuou de 7,5% em julho para 7,4% em agosto.
A média de horas trabalhadas em agosto seguiu em 34,5.