Novak Djokovic está mais uma vez na final do US Open. Nesta sexta-feira, o sérvio, hoje o sexto colocado no ranking da ATP, se classificou para a oitava decisão do Grand Slam nova-iorquino na sua carreira ao superar o japonês Kei Nishikori, o número 19 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, em 2 horas e 18 minutos.
Na decisão, marcada para as 17 horas (de Brasília) de domingo, Djokovic terá pela frente o argentino Juan Martin del Potro, que na outra semifinal venceu os dois primeiros sets, vendo depois o espanhol Rafael Nadal abandonar a quadra, lesionado. E o sérvio chega para a final em vantagem de 14 a 4 no confronto direto com o argentino.
Djokovic foi campeão do US Open em 2011 e 2015, enquanto Del Potro venceu o evento norte-americano em 2009. E enquanto o argentino jogará em busca da sua segunda taça de Grand Slam, o sérvio buscará o 14º Major da carreira, na sua 23ª decisão nesse tipo de evento.
Diante de Nishikori, Djokovic cometeu 29 erros não-forçados, 22 a menos do que o japonês. Além disso, disparou 16 winners, diante dos 22 do seu adversário. O sérvio também se safou nos dois break points favoráveis ao seu oponente, tendo convertido quatro de 17.
A 15ª vitória de Djokovic em 17 duelos com Nishikori começou a ser definida quando ele abriu 3/0, com break convertido no segundo game. E sem ter o seu saque ameaçado, fechou a primeira parcial em 6/3.
Nishikori foi mais resistente no segundo set, tendo, inclusive, dois break points. Mas Djokovic conseguiu quebra de saque no quinto game, o que foi fundamental para assegurar a vitória por 6/4.
O terceiro set foi o mais fácil para Djokovic, que largou com uma quebra de serviço. E ele conseguiu outra, no sétimo game, fechando a parcial na sequência, em 6/2, e o jogo em 3 sets a 0.