Na tarde desta quarta-feira (15/8) o PT oficializou a candidatura de Lula na disputa à Presidência da República, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda assim, a candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva está em questionamento na justiça, uma vez que ele está preso desde de o dia 7 de abril na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
Como candidato a vice, a coligação registrou o ex-prefeito Fernando Haddad. Para fazer o registro da candidatura do ex-presidente estavam no tribunal a senadora Gleisi Hoffmana, a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-prefeito Fernando Haddad e a deputada Manuela D´Avila.
Dia 17 de setembro é o prazo final para o TSE iniciar a análise dos registros. Após esse processo, recursos poderão ser analisados e depois disso, qualquer decisão, cabe recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Manifestação a favor da candidatura de Lula
Ainda na tarde de hoje, em apoio ao registro da candidatura de Lula, manifestantes se reuniram em uma marcha em Brasília. Segundo a organização do evento, 50 mil pessoas pessoas participaram do ato. Já de acordo com a Polícia militar, cerca de 10 mil manifestantes estavam na Esplanada.
O objetivo dos manifestantes era seguir do Planalto até a sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até que a candidatura do ex-presidente fosse protocolada no TSE. Este é o terceiro dia de atos a favor de Lula em Brasília.
Prisão de Lula
Luís Inácio da Silva está preso desde o dia 7 de abril deste ano. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá.
O ex-presidente foi julgado no dia 24 de janeiro de 2018, pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Em julho do ano passado o juiz Sérgio Moro já havia condenado o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão. Os desembargadores manteram a condenação, mas aumentaram a pena.