O autônomo Silvio César da Costa Júnior, de 27 anos, baleado na última sexta-feira (10/8) por um aluno soldado da Polícia Militar durante uma briga em um posto de combustível no setor Parque Amazônia, em Goiânia, continua internado em estado gravíssimo.
De acordo com a assessoria do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), o paciente permanece sedado e respira com ajuda de aparelhos. Apesar de não ter mais febre, o homem está com a pressão baixa e em estado grave.
O PM que disparou contra Silvio passou por audiência de custódia no último domingo (12/8) e permanece preso.
Relembre o caso
Segundo o relatório da Polícia Militar (PM), cinco homens, sendo um deles o PM, e uma mulher se envolveram em uma briga na última sexta-feira (10/8), em um posto de gasolina no Parque Amazônia.
O policial militar, identificado como Bruno Corrêa de Araújo, contou aos PMs que havia sido abordado pelos quatros rapazes e pela jovem e que os mesmos o perguntaram se ele era policial, dizendo que eram ‘ladrões’ e que não tinham ‘medo de polícia’. Com medo do grupo, o PM teria negado que era policial.
Em seguida, os envolvidos pediram para Bruno pagar uma bebida, mas ao negar, um dos homens começou a vasculhar os bolsos do policial. Ao se afastar, Bruno teria sacado a arma e mandando os suspeitos deitarem no chão. Neste momento um deles conseguiu correr.
Ainda segundo testemunhas, como o PM não alcançou o rapaz, voltou ao posto, mas outros três também fugiram e o policial conseguiu deter apenas um. Eles entraram em luta corporal, o homem tentou tomar arma de Bruno, mas acabou sendo atingido.
Entretanto, os amigos da vítima deram outra versão. De acordo com o grupo, os amigos estavam fumando narguilé no posto, quando foram abordados pelo PM de forma brusca, pedindo para fumar também.
Os jovens então teriam negado, segundo o relato, dizendo que não o conheciam. Foi então que o PM teria começado a se alterar, e confusão começou.