A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) gastou no ano de 2018, até agora, a bagatela de R$ 2.251.397,00 reais na aquisição de reformas prediais, computadores, poltronas, softwares e cursos para os servidores.
Em pleno ano eleitoral, o presidente da Alego, José Vitti, parece não se importar muito em poupar os cofres públicos estaduais. Até agora, a Casa de Leis fez várias aquisições que, somadas, chegam a um valor astronômico. De ‘cursos de liderança’ para alguns servidores até a compra de poltronas e softwares, a crise aparentemente, não chegou ao órgão legislativo.
Confira o detalhamento de algumas das aquisições da Alego deste ano que chegam à casa do milhão:
Compra de 450 novos monitores: R$ 233.550,00
Compra de cadeiras e poltronas: R$ 427.430,00
Licenças para aplicativos online de engenharia e arquitetura: R$ 307.530,00
Compra de 80 microcomputadores: R$ 449.040,00
Compra de três nobreaks: R$ 89.790,00
Curso de liderança para 30 servidores: R$ 93.450,00
Além desses gastos, a Presidência da Alego também autorizou a realização de uma reforma nas partes elétricas do Plenário Getulino Artiaga e do Salão Nobre Dr. Henrique Santillo, que custou aos cofres estaduais o valor de R$ 378.378,00 reais.
A reforma foi feita em locais essenciais para a atividade legislativa, paralisando os trabalhos da Casa por semanas. Em paralelo, investimentos milionários são aplicados nas obras das novas instalações da Alego, que se arrastam há mais de uma década.
Localizado na Rua Olinda, no Parque Lozandes, a construção que está destinada a ser o novo prédio da Alego foi idealizada ainda no ano de 2001, pelo então presidente da Assembleia, Sebastião Tejota. Desde lá, passou de revisões de custos da obra até troca de licitações, mas ainda está longe de ser finalizada.