São Paulo é o estado com maior número de cidades entre as mais desenvolvidas do Brasil. De acordo com Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado no dia 28 de junho pela Federação da Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), o estado tem 58 cidades entre as 100 destacadas.
Desse total, apenas três cidades do estado de Goiás aparecem na lista, sendo elas: Chapadão do Céu, em 72º lugar, Itumbiara, em 73º e Ceres, em 89º lugar.
O IFDM foi elaborado a partir de dados de 2016 com indicadores do governo federal de emprego e renda, saúde e educação de 5,471 municípios do país, onde vivem 99,5% da população brasileira.
A cidade número 1 do ranking, pelo segundo ano consecutivo, é Louveira, localizada a cerca de 70 quilômetros da cidade de São Paulo. Com pouco mais de 40 mil habitantes, Louveira foi a única a registrar índice acima de 0,9.
Apenas 431 municípios conseguiram nota acima 0,8 – a maior parte deles está concentrada no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A média do IFDM Brasil ficou em 0,6678 (sendo que, quanto mais perto de 1, melhor o grau de desenvolvimento). Em segundo e terceiro lugar do ranking, respectivamente, aparecem as paulistas Olímpia e Estrela do Norte.
Segundo análise da Firjan, a crise econômica que o país enfrentou nos últimos anos fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse três anos. De acordo com o estudo, na comparação com 2015, as áreas de educação e saúde tiveram o menor avanço da última década e não compensaram as perdas do mercado de trabalho nos últimos anos.
A pesquisa mostra que o país está bem longe das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), monitoradas pelo IFDM. A meta, por exemplo, de universalizar a educação na pré-escola para crianças de quatro e cinco anos poderá ser atingida somente em 2035, caso o crescimento observado de 2014 a 2016 se mantenha.
Na análise de Emprego e Renda, o IFDM aponta que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país. Em 2016, apenas 2.254 cidades geraram empregos, ou seja, quase 60% fecharam postos de trabalho, incluindo capitais e grandes centros econômicos.
O último colocado no ranking foi a cidade de Ipixuna, no Amazonas, que teve nota de 0,3214. O que pensou na péssima avaliação, segundo a Firjan, foram os indicadores de saúde, devido à falta de atendimento básico de qualidade na cidade.
Confira abaixo as cem cidade mais desenvolvida do país:
1º – Louveira (SP)
2º – Olímpia (SP)
3º – Estrela do Norte (SP)
4º – Vale Real (RS)
5º – Apucarana (PR)
6º – Lajeado (RS)
7º – Toledo (PR)
8º – Concórdia (SC)
9º – Itatiba (SP)
10º – Itupeva (SP)
11º – São Caetano do Sul (SP)
12º – Jundiaí (SP)
13º – Jaguariúna (SP)
14º – São José do Rio Preto (SP)
15º – Paraguaçu Paulista (SP)
16º – Mendonça (SP)
17º – Paulínia (SP)
18º – Paranavaí (PR)
19º – Pato Branco (PR)
20º – Vinhedo (SP)
21º – Clementina (SP)
22º – Santos (SP)
23º – Mococa (SP)
24º – Amparo (SP)
25º – Chapecó (SC)
26º – Barretos (SP)
27º – São Carlos (SP)
28º – Planalto (SP)
29º – Maringá (PR)
30º – Rio do Sul (SC)
31º – Ilhabela (SP)
32º – Andradina (SP)
34º – Porto Feliz (SP)
33º – Indaiatuba (SP)
35º – Nova Odessa (SP)
36º – Campo Bom (RS)
37º – Marília (SP)
38º – Matão (SP)
39º – Cajamar (SP)
40º – Joaçaba (SC)
41º – Franca (SP)
42º – Borá (SP)
43º – Holambra (SP)
44º – Fernandópolis (SP)
45º – Mato Leitão (RS)
46º – Patos de Minas (MG)
47º – Florianópolis (SC)
48º – Iracemápolis (SP)
49º – Balneário Camboriú (SC)
50º – Mirassol (SP)
51º – Jandaia do Sul (PR)
52º – Itapira (SP)
53º – Meridiano (SP)
54º – Muçum (RS)
55º – Campo Mourão (PR)
56º – Atibaia (SP)
57º – Serafina Corrêa (RS)
58º – Bento Gonçalves (RS)
59º – Carlos Barbosa (RS)
60º – Gramado (RS)
61º – Medianeira (PR)
62º – Potirendaba (SP)
63º – Paraíso (SP)
64º – Presidente Prudente (SP)
65º – Picada Café (RS)
66º – Santo André (SP)
67º – Barueri (SP)
68º – Guaporé (RS)
69º – Santa Rosa (RS)
70º – Pratânia (SP)
71º – Bebedouro (SP)
72º – Chapadão do Céu (GO)
73º – Itumbiara (GO)
74º – Curitiba (PR)
75º – Jarinu (SP)
76º – Araraquara (SP)
77º – Pedreira (SP)
78º – Santa Cruz do Sul (RS)
79º – Catanduva (SP)
80º – Campinas (SP)
81º – Bragança Paulista (SP)
82º – Penápolis (SP)
83º – Taguaí (SP)
84º – Francisco Beltrão (PR)
85º – Londrina (PR)
86º – São Lourenço do Oeste (SC)
87º – Veranópolis (RS)
88º – Marechal Cândido Rondon (PR)
89º – Ceres (GO)
90º – Votuporanga (SP)
91º – Lençóis Paulista (SP)
92º – Valinhos (SP)
93º – Gabriel Monteiro (SP)
94º – Eusébio (CE)
95º – Ijuí (RS)
96º – Jaci (SP)
97º – Farroupilha (RS)
98º – Frederico Westphalen (RS)
99º – São João da Boa Vista (SP)
100º – Ivoti (RS)
Cidades menos desenvolvidas de Goiás
Outro ranking desanimador para o Estado é o das cidades menos desenvolvidas. Cinquenta municípios integram a seleção com pior avaliação do IFDM. Monte Alegre é o município pior avaliado, ficando na 241º colocação. Em 240º lugar está Montividiu do Norte, Mabaí, em 239º, e Teresina de Goiás, em 238º lugar.
Confira abaixo a lista com os outros municípios que estão na lista dos piores do estado:
- Baliza
- Padre Bernardo
- São Domingos
- Cavalcante
- Divinópolis de Goiás
- Goianápolis
- Aragoiânia
- Mutunópolis
- Santa Cruz de Goiás
- Nova Crixás
- Santo Antônio do Descoberto
- Niquelândia
- Bom Jardim de Goiás
- Campinorte
- Jesúpolis
- Petrolina de Goiás
- Novo Gama
- Moiporá
- Cezarina
- Simolândia
- Bonfinópolis
- Águas Lindas de Goiás
- Nova Roma
- Guarinos
- Posse
- Cidade Ocidental
- Araguapaz
- Mimoso de Goiás
- Colinas do Sul
- Damianópolis
- Uirapuru
- Trombas
- São Miguel do Passa Quatro
- Santa Isabel
- Faina
- Americano do Brasil
- Água Fria de Goiás
- Cachoeira de Goiás
- Britânia
- São João da Paraúna
- Cocalzinho de Goiás
- Alvorada do Norte
- Novo Planalto
- Serranópolis
- Leopoldo de Bulhões
- Aragarças
- Cabeceiras
*Com informações da Época Negócios